São Francisco de Itabapoana não conta sequer com um metro de
rede de esgoto. Um projeto de saneamento básico para o município voltou a ser
discutido pelas autoridades. Mas para que a obra saia será preciso buscar os recursos junto a
outras esferas. E não é só. O município ainda terá de criar o Plano Municipal
de Saneamento Básico, um importante documento que tem de estar em sintonia com
a Lei 11.445/2007 do Marco Regulatório do Saneamento Básico no Brasil e o Plano Nacional de Saneamento Básico.
O Plano Nacional prevê, entre outras coisas, que o
Brasil alcance nos próximos 20 anos 99% de cobertura no abastecimento de água
potável, sendo 100% na área urbana e de 92% no esgotamento sanitário. A expectativa
de todos em São Francisco é que o atual governo dê importantes passos para que
tenhamos em um curto espaço de tempo implantada esta realidade na cidade.
Reunião plenária do Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana |
Boa notícia - Na tarde dessa terça-feira (22-07) o
município de São Francisco de Itabapoana foi contemplado com o Plano Municipal
de Saneamento Básico, que será coordenado em conjunto com a AGEVAP-Associação
Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul através de um
Grupo de Trabalho a ser criado. Os recursos para o plano de saneamento
básico serão obtidos por meio de
convênio ténico-financeiro junto a
instituições bancárias (CEF, Banco do Brasil).
A novidade foi anunciada durante a reunião plenária do
Comitê de Bacia Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, que ocorreu
no Auditório do Hospital Veterinário da UENF, Campos dos Goytacazes.
Para o secretário de Meio Ambiente Cláudio Heringer, que
representa o município no comitê, “o plano executivo de esgotamento sanitário a
ser elaborado e implantado em nossa cidade atenderá as exigências do marco
regulatório do setor, ou seja, a Lei n.
11.445/2007”.
O plano é instrumento fundamental para promover o avanço
do saneamento básico, no menor prazo possível, rumo à universalização do
abastecimento de água potável, do esgotamento sanitário, manejo das águas
pluviais urbanas, entre outros. Esses serviços compõem o saneamento básico.
Cláudio Heringer ainda informou que o elevado déficit de
cobertura de saneamento nos municípios
brasileiros é agravado pela ocupação
irregular do solo e despejamento de dejetos sem nenhum tipo de tratamento.
Da redação do Blog com informações da Ascom-SFI
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