Inea conta com apoio de outras estações ecológicas para debelar chamas.
A quinta-feira foi de muito trabalho para conter vários
focos de incêndio na Estação Ecológica de Guaxindiba. Segundo informações da chefe
da Estação, Vânia Coelho, o trabalho nesta quinta-feira recebeu o reforço de
guarda-parques de outras estações ecológicas da Região, como o Parque Estadual Lagoa
do Açu, no Farol de São Thomé, Parque Estadual Costa do Sol, na Região dos
Lagos e Parque Estadual do Desengano, no Imbé. Funcionários dessas outras
reservas se juntaram aos funcionários da Estação de Guaxindiba, Corpo de
Bombeiros e guardas do Grupamento Ambiental de São Francisco. No total cerca de
40 homens atuaram no combate ao fogo. Algumas equipes devem até permanecer durante
a noite na tentativa de debelar as chamas.
A Estação Ecológica de Guaxindiba é também conhecida no
município como Mata do Carvão, devido à grande quantidade de fornos de carvão
que no seu interior existiam. É o último remanescente da Mata Atlântica
localizado no domínio dos tabuleiros costeiros do Nordeste Fluminense.
Na unidade, encontram-se exemplares de árvores de madeira
de alto valor econômico como a peroba, o araçá, braúnas e óleo vermelho. Outro
destaque é a existência de animais raros na região, como o diplópodo
Rhinocricus padbergi (do mesmo gênero do gongolo), que só ocorre no local.
Possui cerca de 3.260 hectares, e, após longos períodos
de desmatamentos, houve uma alteração na mata que, atualmente, distribui-se por
uma longa faixa com 1.200 hectares de vegetação com cerca de 5 km de comprimento
por aproximadamente 2 km de largura, bem próxima à orla marinha da praia de
Guaxindiba. Boa parte da floresta localiza-se em Área de Preservação Permanente
por ser cercada naturalmente por recursos hídricos onde se destaca a vegetação
de taboa entre os brejos da Floresta e Cobiça.
Leia mais sobre a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba aqui.
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