Espírito Santo terá o maior porto privado do país
Superporto será em Presidente Kennedy, em área de 20
milhões de metros quadrados
O Espírito Santo vai sediar o maior porto privado do país
e um dos maiores da América Latina. É o Porto Central, um superporto de águas
profundas no conceito de porto indústria que será construído em Presidente
Kennedy, no Litoral Sul do Estado.
O empreendimento ocupará área de 20 milhões de metros
quadrados e demandará investimento da ordem de R$ 5 bilhões. O Porto Central
terá como sócios o Porto de Roterdã, que será o gestor e operador do projeto, o
governo do Espírito Santo, por meio de um de seus fundos e um grupo de
investidores (Polimix), Fiab Participações e Nova K.
As obras da primeira fase de implantação do complexo
portuário serão iniciadas assim que o Instituto Estadual de Meio Ambiente
(Iema) emitir a licença prévia (LP), o que deverá ocorrer nos próximos 30 dias.
Segundo o diretor do Porto Central, Edwin Van Espen, no
cronograma da primeira fase de implantação do porto está prevista a construção
de berços para a movimentação de contêineres, para atendimento à indústria de
petróleo e gás e a área para tancagem. A área de tancagem será utilizada pelas
empresas para o armazenamento do óleo bruto que é extraído dos campos petrolíferos
e depois transportado para as refinarias instaladas no Brasil e em outros
países.
A área terá capacidade para a armazenagem de grande
volume de óleo bruto. De acordo com outro diretor do Porto Central, José
Salomão Fadlalah, a expectativa é que grande parte do óleo que será extraído
dos campos do pré-sal seja exportado para a Ásia, principalmente para a China,
que é um mercado promissor.
Embora o início da construção do Porto Central esteja
previsto para os próximos meses, a implantação total do projeto é de longo
prazo, entre oito e dez anos. Se fosse implantado de uma vez, geraria 4,5 mil
empregos nas obras.
O diretor do Porto de Roterdã, que já está no Espírito
Santo para gerenciar o projeto do Porto Central, Peter Lugthart, disse que o
empreendimento de Presidente Kennedy faz parte do projeto maior do Porto de
Roterdã de criar uma rede eficiente de portos no mundo inteiro.
Várias empresas de diferentes áreas que atuam no Brasil e
em outras partes do mundo já manifestaram interesse em operar no Porto Central,
informou o diretor Fabrício Cardoso Freitas. São, principalmente, do setor de
óleo e gás, carga geral e contêineres.
A expectativa é que o projeto do superporto, que terá 25
metros de profundidade, seja um importante indutor do desenvolvimento da Região
Sul do Estado. O empreendimento deverá atrair para o seu entorno uma grande
rede de fornecedores de serviços e bens, impactando positivamente o
desenvolvimento da região. Um dos setores que terá muita demanda é o
metalmecânico.
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Um comentário:
Se alguém acredita em Duendes , saci pe re re e na mula sem cabeça acredita em Porto no complicado Município de Kennedy.
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