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Mandante, intermediário e executor receberam habeas corpus no final de 2013
Há quase um ano a família do radialista Renato Machado pede por justiça. O crime chocou a cidade de São João da Barra no dia oito de janeiro do ano passado.Familiares e amigos pedem justiça e que os três envolvidos no caso voltem para a cadeia até o dia do julgamento.
Por meio de nota a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que João Roberto da Silva, o “Pampinha”, de 38 anos, e Gilmar Barreira Ramos Júnior, o “Cachaça”, encontram-se em liberdade por força de habeas corpus, desde 27 de novembro e 03 de dezembro de 2013, respectivamente.
No dia sete de novembro, também havia deixado a Cadeia Pública de Campos, Eloy Barcelos de Almeida Lopes, através de um habeas corpus concedido pelo desembargador Luiz Noronha Dantas da 6ª Câmara Criminal do Tribunal Justiça do Rio de Janeiro. Segundo a polícia ele foi o mandante do crime contra Renato.
A equipe do Site Ururau entrou em contato com a família do radialista, por telefone a irmã de Renato, Milena Machado, contou que ficou sabendo da liberdade dos detidos na manhã desta segunda-feira (06/01).
“Ficamos sabendo e já acionamos o advogado para saber o que podemos fazer. Estamos no aguardo de uma nova audiência sobre o caso, que ainda não tem uma data marcada para acontecer”, disse a designer de sobrancelhas.
CRIME
Renato Machado Gonçalves, de 41 anos, um dos proprietários da Associação de Comunicação Voz de São João da Barra, a Barra FM,foi executado, no dia 08 de janeiro de 2013, com pelo menos quatro tiros em frente a esposa e a sobrinha, no portão de sua residência, na Rua Manoel de Souza Braga, ao lado da rádio. O crime ocorreu por volta das 22h30, no Bairro de Água Santa, na sede do município.
INVESTIGAÇÕES
As investigações da Polícia Civil concluíram que o crime contra o radialista foi passional, já que Eloy teve um relacionamento amoroso com a mulher da vítima e a suspeita é que ele não teria aceitado o fato da mulher ter voltado para o marido.
No processo criminal de Renato, três homens foram indiciados como o mandante (Eloy), o intermediário (Pampinha) e executor do crime (Cachaça).
JUSTIÇA
Quase um ano depois que Renato foi assassinado a família pede por justiça. “É uma sensação de angustia muito grande ainda mais sabendo que foram soltos. A polícia prende e a Justiça solta”, comentou.
A família vai realizar nesta terça-feira (07/01) uma missa na Igreja de São João Batista em homenagem ao radialista. (Matéria extraída do site Ururau )
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