domingo, 12 de janeiro de 2014

Mar castiga litoral de Guaxindiba e avança sobre casuarinas

 Fotos: Blog do Paulo Noel.

Uma casuarina, com parte da raiz exposta na Praia de Guaxindiba, dá bem a ideia de como o mar tem avançado naquele trecho do litoral. O Blog caminhando pela praia pode visualizar como as fortes marés dos últimos dias tem levado fortes ondas até próximo a Avenida Atlântica. O trecho fica entre as casuarinas e a Avenida Atlântica em direção ao local de shows promovidos pela prefeitura de SFI na Praia de Guaxindiba.

Ali, em frente ao local de eventos, no governo do ex-prefeito Ranulfo Vidigal, antes da emancipação dos municípios de SFI e SJB,  caminhões de pedras foram despejadas à beira mar. Uma medida paliativa que , como se observa ao longo dos anos, não impediu o avanço do mar.  

Pelo visto, estudos tem que ser feitos para que no futuro aquela  faixa da Praia de Guaxindiba não desapareça, como aconteceu no Pontal de Atafona, na Foz do Rio Paraíba do Sul.

Acredito que poderia ser feito no litoral de São Francisco de Itabapoana o mesmo que foi feito no litoral do Espírito Santo , cujo projeto salvou a Praia de Marataizes.

Em São João da Barra estudo começou a ser feito

Uma equipe de técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), da Secretaria de Portos, esteve em São João da Barra no mês de outubro de 2013, estudando sobre a viabilidade de um projeto que possa conter o processo de avanço do mar em Atafona, na foz do Rio Paraíba do Sul. Só que não foi divulgado ainda o resultado deste estudo.

Este mesmo instituto resolveu o problema de Marataizes.  Segundo o Blog apurou o projeto em si, não traz custo para os cofres municipais. Seria interessante as autoridades locais manter contato com o Instituto buscando mais informações, já que a verba para as obras viria de Governo Federal.  

O diretor do INPH, Domenico Accetta, fez a primeira visita técnica em SJB no mês de junho, levado pelo deputado Roberto Henriques, que pretende desenvolver o estudo, a fim de que possam ser feitas obras que cessem a erosão, se houver viabilidade técnica, a exemplo de outras cidades litorâneas no Brasil, como Marataízes e o Pontal de Conceição da Barra, ambas no Espírito Santo, cujos resultados foram 100% satisfatórios.

O relatório explica sobre a viabilidade do estudo técnico para compreender o processo, e a conclusão é que a região do estudo é dinâmica e o projeto será complexo, devido aos diferentes locais de erosão e assoreamento na foz.

O projeto, segundo o deputado, vai também fazer um levantamento histórico, para avaliar o processo de erosão a partir do desvio feito em Guandu décadas atrás, além de outras intervenções feitas pelo homem, somadas ao processo da natureza. “É um estudo de grande abrangência, mas com certeza pode levar a uma solução para conter o avanço do Atlântico em Atafona, que ocorre de forma mais acelerada dentre todos os pontos do litoral do país”, disse Roberto Henriques. (Da redação com informações da Ascom )


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