segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Nova versão para crime em Praça João Pessoa: vítima diz que foi torturada com makita

 


VNOTÍCIA



No Hospital Manoel Carola, onde está internado, o idoso vítima de agressão neste final de semana, em Praça João Pessoa deu uma nova versão para o crime praticado contra ele, por dois elementos em Praça João Pessoa neste domingo, 06 de dezembro.

 

A versão de que ele estava pedalando uma bicicleta e fora agredido a facão por dois elementos numa moto é falsa. Mas, foi dada pela própria vítima quando foi encontrada caída em frente a uma cabana em Praça João Pessoa na noite deste domingo, 06.

 

Entretanto, nesta segunda-feira, a Polícia Civil foi até ao Hospital Manoel Carola, em Ponto de Cacimbas, onde o idoso está internado e, ouviu dele uma nova versão para o crime.

 

Segundo P.J.A.H, 72 anos disse a Polícia Civil, ele estava em casa, em Praça João Pessoa, quando foi surpreendido por dois elementos que invadiram a casa onde ele mora. Foi por volta das 17 horas de domingo, 06/12.

 

“Os bandidos queriam o dinheiro que ele estava guardando para comprar uma motocicleta”, disse uma sobrinha do pedreiro que pediu para não ser identificada.

 

Para forçar o pedreiro a falar onde estava o dinheiro, o idoso chegou a ser torturada pelos elementos com uma makita, uma ferramenta de trabalho utilizada pelo pedreiro, revelou o idoso à Polícia Civil.

 

Eles ligaram a makita e começaram a torturá-lo até que ele dissesse onde estava o dinheiro. Com ferimentos pelo corpo, P.J.A.H, tão logo os bandidos foram embora, ainda tentou caminhar até uma cabana próxima a casa onde mora para pedir ajuda, mas não resistiu e caiu ao solo.

 

Levado pelo Resgate Municipal para o Hospital Manoel Carola, o pedreiro não corre risco de morte, mas não tem previsão de alta.

 

À Polícia Civil, ele contou todos os detalhes e atribuiu as primeiras informações falsas, por estar debilitado e muito ferido. Um perito da Polícia Civil compareceu à residência do idoso e constatou que a makita utilizada na tortura estava suja de sangue.

 

Agora, a Polícia Civil vai continuar as investigações e ouvir a versão do condutor da moto que esteve na 147ª Delegacia de Polícia contando outra história.   

 

 

 


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