terça-feira, 2 de outubro de 2007

Lans house são sucesso também em SFI


Opção barata de lazer, as lan houses lotam até nas madrugadas.
Em SFI, vários pontos de lan house são a opção de centenas de internautas que pagam entre 1,00 a 2,00.

No Rio, a lan house da curva do S, na Rocinha, jovens e crianças passam o dia trocando mensagens nos sites de relacionamento (Foto: Arquivo pessoal/Ivan Viana)

Que funk, que nada. O grande lance agora é teclar e paquerar nas lan houses das favelas do Rio. Jovens entre 12 e 25 anos lotam as salas de computadores com acesso à internet nos puxadinhos que se proliferam nas comunidades pobres da cidade.

Somente na Rocinha, na Zona Sul do Rio, são cerca de cem salas. Na Cidade de Deus, na Zona Oeste, cerca de 30. E no conjunto de favelas da Maré, no subúrbio, cerca de 150, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas.

Pesquisa do Comitê Gestor da internet no Brasil demonstra que a população com renda familiar até R$ 300 é responsável por quase 50% dos acessos em lan houses, que costumam cobrar R$ 1 por hora de navegação. A procura é tão grande que na Maré os internautas disputam os computadores até de madrugada. Segundo o Observatório de Favelas, sexta-feira é o dia mais concorrido. Isso porque algumas salas oferecem o ‘viradão’, promoção em que o internauta paga R$ 6 para navegar até o amanhecer, com direito a refrigerante e pão no café da manhã.

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