segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Estado lança plano emergencial para enfrentar efeitos da seca nas áreas rurais

Ações vão beneficiar cerca de 13 mil pequenos produtores prejudicados pela estiagem nas regiões Norte e Noroeste
O governador Luiz Fernando Pezão e o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, lançam, nesta segunda-feira (26/1), às 11h, em Italva, na Região Noroeste, o Rio Rural Emergencial para enfrentamento dos efeitos da estiagem no Norte e Noroeste fluminense.

O plano de contingência contará com recursos do Banco Mundial, por intermédio do Programa Rio Rural, na ordem R$ 30 milhões. O investimento será aplicado em ações como implantação de sistemas de nutrição para os rebanhos, que sofrem com a falta de pasto, e na perfuração de poços artesianos para uso coletivo.

– Serão reservatórios de água para matar a sede do gado e também irrigar lavouras. Somente o trabalho de perfuração dos poços vai utilizar R$ 12 milhões – explicou Christino Áureo.

Para execução do plano, foi criada uma força-tarefa formada por técnicos das empresas vinculadas à Secretaria estadual de Agricultura – Emater-Rio e Pesagro-Rio – e da Defesa Agropecuária. As ações vão beneficiar cerca de 13 mil pequenos produtores prejudicados pela estiagem e serão executadas durante todo o ano de 2015. Além dos municípios das regiões Norte e Noroeste, também receberão auxílio agricultores familiares de São Sebastião do Alto, Cantagalo e Trajano de Moraes, cidades da Região Serrana mais afetadas pela estiagem.

Para ter acesso aos benefícios, os proprietários deverão adotar as práticas indicadas pelo programa Rio Rural, que promove a agricultura sustentável em 350 microbacias do estado. Implantado em 2008, o programa vem incentivando, com recursos do Banco Mundial, a preservação de nascentes, o replantio de matas ciliares e ações de manejo sustentável, entre outras ações, que visam especialmente à preservação das águas no ambiente rural.

– Temos depoimentos de produtores de municípios do Norte e Noroeste fluminense que adotaram essas práticas e hoje estão sofrendo menos com a estiagem – disse o secretário.



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