domingo, 1 de março de 2009

Caminho das praias: comércio na beira do asfalto faz a alegria dos turistas

Barra da Loirinha no caminho das praias.


A Loirinha, muitas vezes corre para atender até dois veículos de uma só vez.


A construção de um redutor de velocidade é uma das reivindicações.
Produtos típicos da região, frutas, feijão, tapiocas, doces, caldo-de-cana, água de coco, farinha de mandioca, abacaxi, pinhas e outros fazem a festa dos turistas que visitam São Francisco de Itabapoana. Estamos falando do comércio da beira de asfalto no trecho da RJ-224, em Imburi de Campos, a localidade que mais barracas tem pelo caminho das praias. Uma delas é a Barraca da Loirinha, onde o Blog parou para esta matéria. A loirinha é a Rosimara de Miranda Lemos Machado que começou cedo, aos dez anos, com o pai Ronaldo Martins Lemos, morto aos 57 anos em acidente de moto. “Eu prossegui o trabalho que aprendi com meu pai”, diz. Hoje, a Loirinha é a Senhora Rosimara, casada, 25 anos, que desenvolve o seu trabalho com alegria. “Temos que receber bem o turista”, diz. Quem para na barraca da Loirinha percebe a simpatia de pessoa que é Rosimara. Sempre tratando a todos com cortesia, acabou se transformando em uma ótima vendedora. “Quando alguém pede um saco de tapioca, aproveito e já vou oferecendo outros produtos. Nunca o turista sai apenas com um produto, pois temos muitas opções”, diz. Mas nem tudo são flores. Quem trabalha no dia-a-dia na beira do asfalto tem que prestar muita atenção, ou seja, com um olho do freguês e outro no movimento intenso de veículos. “Tem motorista que passa em alta velocidade e qualquer descuido é fatal”, diz. É que muitas vezes Rosimara tem que atravessar a pista para buscar um produto na barraca do outro lado da pista. “Precisamos que a prefeitura ou o DER – Departamento de Estradas de Rodagem construa um redutor de velocidade neste trecho da RJ-224, para dar mais tranquilidade a quem por aqui trabalha”, diz. Todos os proprietários de barracas acordam cedo. “Desde as 6 horas da manhã, já estamos de pé atendendo aos turistas e fechamos geralmente às 21 horas”, conta. Nesta temporada de verão o movimento triplica e as vendas melhoram muito. Mas, durante todo o ano já se tornou tradicional uma parada de quem vem de Campos ou de outras cidades em busca de algum produto típico da região.

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