sábado, 25 de abril de 2009

Dilma anuncia que faz quimioterapia contra câncer linfático

Dilma relatou que um “gânglio” foi localizado em sua axila durante exames de rotina.


SÃO PAULO – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou neste sábado que enfrenta um tratamento de quimioterapia, após a retirada de um pequeno tumor (gânglio) em sua axila. Dilma está tratando um linfoma (tumor no sistema linfático) há uma semana no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.


Dilma relatou que um “gânglio” foi localizado em sua axila durante exames de rotina. O pequeno tumor foi retirado em uma cirurgia, realizada na semana passada, e se diagnosticou a necessidade de um tratamento quimioterápico.


O tratamento de quimioterapia deverá durar quatro meses e será aplicado em sessões realizadas no hospital a cada três semanas. De acordo com a equipe médica, composta por Roberto Kalil Filho (cardiologista), Paulo Hoff (oncologista clínico), e Yana Augusta Sarkis Novis (hematologista), a ministra encontra-se, neste momento, sem "evidência da doença ativa" (não há mais nenhum tumor) e fará a quimioterapia por segurança. Yana enfatizou que, como a doença está no estágio inicial, há grande chance de cura.

A ministra reiterou diversas vezes que irá manter sua agenda "no mesmo ritmo" que mantinha até a descoberta do câncer. “Não há uma incompatibilidade entre uma coisa e outra [tratamento e agenda de ministra]. O tratamento não me obriga a retrair minha atividade. Pelo contrário, acho que vai até me impulsionar.”

“Estou me sentindo muito bem. Uma das coisas contraditórias desta doença é que não há sintomas”, disse Dilma. A ministra lembrou a importância de realizar exames de rotina, check-ups, pois foi desta forma que a doença foi descoberta.

“Eu recebo [a notícia do câncer] com tranquilidade. Acho que tenho sorte de ter tido um diagnóstico precoce. Esse é mais um desafio que vou ter na minha vida. Assim como milhares de homens e mulheres anônimos que enfrentam este processo, o meu objetivo é enfrentar e viver minha vida de forma bastante intensa. É um momento de comemorar a vida”, declarou.

Quando perguntada sobre os efeitos colaterais da quimioterapia, tratamento agressivo que pode debilitar o paciente, Dilma afirmou que está tranquila, pois “cada pessoa reage de um jeito”. “Meu cabelo ainda não caiu, como vocês podem ver”, brincou. (Fonte Último Segundo-http://ultimosegundo.ig.com.br/ )

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