terça-feira, 12 de outubro de 2010

Resgate de mineiros no Chile foi antecipado para as 20h desta terça

A imprensa internacional que está no local para cobrir a retirada dos mineiros não terá acesso à área próxima a mina, apenas jornalistas do Chile.
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Por isso, telões serão instalados do lado de fora da mina, para que os outros profissionais possam acompanhar a operação.

Os 33 mineiros que estão presos há 68 dias a 624 metros de profundidade na mina de San José, no Norte do Chile, vão começar a ser resgatados às 20h (horário de Brasília) desta terça-feira. A previsão do início do resgate era no início da madrugada de quarta-feira, mas a operação foi antecipada. Os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e da Bolívia, Evo Morales, devem chegar à região do deserto do Atacama às 18h para acompanhar o início do resgate. A imprensa internacional que está no local para cobrir a retirada dos mineiros não terá acesso à área próxima a mina, apenas jornalistas do Chile.
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Por isso, telões serão instalados do lado de fora da mina, para que os outros profissionais possam acompanhar a operação.Cerca de 2 mil pessoas estão acampadas ao redor da mina, entre parentes das vítimas, jornalistas, técnicos e voluntários que trabalham no resgate.
Ordem de resgate
Os primeiros a serem resgatados devem ser os quatro considerados com melhor estado de saúde e mais ágeis, para que possam reagir a qualquer imprevisto. Os dez mineiros mais debilitados deixarão a mina a partir da quinta retirada.
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Após o resgate, as vítimas serão levadas ao Hospital Regional de Copiapó em aeronaves ou ambulâncias.Os trabalhadores serão retirados por meio de uma cápsula que será içada por uma grua. Para ajudar no resgate, primeiramente descerão um operador e um médico que avaliará o estado de saúde das pessoas.
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O revestimento metálico do túnel por onde os mineiros serão resgatados terminou na madrugada desta segunda-feira, segundo a empresa responsável pelas operações. O duto foi protegido com tubos metálicos para garantir a segurança da manobra de resgate.Redação: Martina Cavalcanti. Da redação com Agencia Brasil)

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