sexta-feira, 12 de agosto de 2011

LLX já investiu mais de R$ 1,8 bilhão no Superporto do Açu



Em fase pré-operacional, a LLX, empresa de logística do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, já investiu, desde 2007, mais de R$ 1,8 bilhão no Superporto do Açu, em construção no Rio de Janeiro. Só no último trimestre foram investidos mais de R$ 148 milhões. Os valores constam do resultado do 2º trimestre deste ano, divulgado hoje pela companhia (dia 11).O investimento no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra (RJ), foi aplicado principalmente na construção do píer de minério de ferro, estudos de engenharia, aquisição de terrenos, estudos geotécnicos e avaliações ambientais. Trimestre

Entre os destaques do trimestre está a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para construção de unidade para tancagem e tratamento de petróleo (UTP) no Superporto do Açu. Com capacidade de armazenamento de 14 milhões de barris e de processamento de 1,2 milhão de barris por dia, a unidade contará com 28 tanques de armazenamento e será um dos maiores terminais marítimos dedicados ao petróleo no Brasil.


A UTP já recebeu a licença de instalação em setembro de 2010. Para a construção do aterro hidráulico na área na qual a UTP será instalada, foi contratada a maior draga do mundo, a Cristobal Colón. A draga foi construída pela empresa belga Jan de Nul e possui 223 metros de comprimento, 41 metros de largura e pesa mais de 70 mil toneladas. A draga tem capacidade de armazenamento de até 46 mil metros cúbicos, o que equivale a 2.300 caminhões. “O Superporto do Açu avança para sua consolidação entre os maiores portos do mundo, ampliando sua capacidade de movimentação de granéis sólidos e líquidos e reiterando sua vocação como novo pólo para o negócio de petróleo e gás e da indústria offshore”, destaca Otavio Lazcano, Diretor Presidente da LLX. Além disso, em junho deste ano, o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA) concedeu à LLX a Licença de Instalação do canal marítimo para o terminal TX2, além da licença para a Unidade de Construção Naval (UCN), que será construída no terminal pela OSX (empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX). As licenças permitiram a mobilização do canteiro de obras e o início da construção da UCN, que será o maior estaleiro das Américas. O canal em torno do qual se desenvolve a UCN e o terminal TX2, contempla uma área de cerca de 8 milhões de m² e oferece condições operacionais ideais para a movimentação de granéis sólidos, líquidos, carga geral e para atividades de apoio à indústria offshore. O quebra-mar do terminal TX2 terá comprimento de aproximadamente 3,8 km, sendo que 2,8 km serão estruturados em diques de concreto. Este sistema de construção reduz consideravelmente a necessidade de materiais utilizados, bem como reduz a superfície marinha afetada, minimizando o impacto ambiental. O equipamento que será utilizado na construção do quebra-mar é o maior construtor de diques de concreto do mundo e foi transportado da Espanha para o Rio de Janeiro. ResultadoNo segundo trimestre de 2011, a LLX registrou prejuízo líquido de R$ 15,2 milhões, associado principalmente às despesas gerais e administrativas de R$ 35 milhões. A empresa encerrou o 2º trimestre com R$ 697,1 milhões em caixa e equivalentes de caixa. Já o ativo imobilizado da companhia cresceu R$ 218 milhões, passando de R$ 791,9 milhões para R$ 1 bilhão neste trimestre.


O resultado reflete as obras civis e projetos de engenharia em andamento no Superporto do Açu, assim como a dragagem do canal de acesso e as obras do píer de minério de ferro e quebra-mar. Mercado de Capitais Em junho de 2011, a LLX manteve sua participação no Ibovespa, o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado brasileiro de ações por retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA. O peso da LLXL3 no Ibovespa com base na carteira em vigor nesta data é de 0,57%. No segundo trimestre de 2011, as ações da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário de R$ 10,2 milhões e 2.386 negócios por dia. No final do mês de junho, o valor de mercado da companhia era de R$ 3,33 bilhões

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