sábado, 24 de outubro de 2009

Arnaldo Vianna se comprometeu em marcar uma audiência com o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a situação da Br-101

Fotos: Ascom/Acic


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O deputado federal Arnaldo França Vianna, participou na noite da última quinta-feira da reunião do Fórum Permanente de Entidades Civis de Campos, que há duas semanas vem discutindo com vários segmentos da sociedade a Duplicação Já da BR-101, no trecho entre Macaé e Campos. O parlamentar se comprometeu em marcar uma audiência em caráter de urgência, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministro de Transportes, Alfredo Nascimento, o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura- DINIT-, Luiz Antônio Pagot, para reabrir essa discussão da BR-101, neste trecho que vai da Ponte Rio-Niterói até a divisa do Espírito Santo, que foi privatizada, mas não agradou a população. Estiveram ainda presentes na reunião, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos- ACIC- Amaro Ribeiro Gomes, do vice, Jamil Queiroz, do secretário do Fórum, José Francisco e representantes do Crea e da Famac. Amaro Ribeiro aprovou a iniciativa do deputado e se comprometeu de preparar um documento técnico sobre a Br-101 para ser apresentado às autoridades federais, de mobilizar prefeitos, presidente de associações comerciais, e demais entidades civis de toda a região, para abraçar esta causa, pois a situação da BR-101, não afeta só a população de Campos, mas de toda a região. Arnaldo também destacou que durante o processo de licitação para a BR-101, neste trecho, foi esquecido da política de desenvolvimento, pois desde aquela época já se falava em instalação do Porto do Açu, em São João da Barra, de Barra do Furado, entre Campos e Quissamã, da Usina Eólica, no litoral de São Francisco do Itabapoana, que não podem ser vista de forma isolada, mas sim, uma obra está interligada a outra, e para que tudo isto venha acontecer com sucesso, precisaria de um planejamento, logístico e até ambiental.
Durante a reunião foi abordada a “ maquiagem” que a empresa Autopista Fluminense, vem fazendo na rodovia, tapando buracos de forma grosseira, já que deixa a pista desnivelada e fazendo apenas a limpeza do acostamento. Eles denunciaram ainda a falta de telefones à margem da rodovia, para que em caso de emergência, o usuário possa utilizar e até mesmo de funcionários nas cabines instaladas pela concessionária. Arnaldo Vianna, teme que a empresa espanhola OLH, não cumpra as exigências do contrato de concessão, como a duplicação da rodovia, considerando que a empresa tem um histórico negativo em seu país. E que num futuro, não muito longe, ela desista do contrato, e entrega a rodovia para o governo federal. E mais uma vez a população vai pagar a conta, já que desde o início deste ano vem pagando pedágio, só em Campos são duas Praças de Pedágios, e não venha desfrutar das melhorias da estrada”, comentou. Outro assunto discutido pelos presentes na reunião, foram os altos índices de acidentes que continuam acontecendo na BR-101, o que exige uma maior atenção das autoridades em relação ao traçado da rodovia, que foi projetada na década de 50, quando o fluxo de automóveis era bem menor. E a tendência com estes investimentos para a região, é que este fluxo de veículos venha aumentar em até cinco vezes, com a fase de construção desses empreendimentos e depois para escoar a produção. Uma nova reunião será marcada para os próximos dias, para o fechamento do documento que será levado à Brasília. Amaro Ribeiro, ressalta que é de suma importância que a sociedade de toda a região se una para fortalecer o movimento. Ele disse ainda, que a previsão é que este documento seja levado ainda este ano, e por isto, quem tiver uma sugestão, que apresente na ACIC o mais rápido possível para que seja incluído no documento . Jô Siqueira. Ascom/Acic

Um comentário:

Anônimo disse...

O caso da BR 101 é critico, mas há um pouco de markrting pessoal, pois o atendimento médico melhorou muito nos atendimentos ao acidentados que ficavam horas esperando os bombeiros, sinalização também, não vamos pensar que o que o governo não fez em mais de 30 anos a empresa faria em 2 anos, estamos no Brasil. E preciso somente apressar a duplicação esse sim e o caso que deve ser posto em prioridade, sou morador das margens da BR E vivo isso diariamente. Obrigado pelo Espaço. Daniel Soares - Campos Guarús