Foto: Site Folha da Manhã
A CONFISSÃO.
Em depoimento Adriano contou que no dia do crime passava em frente as terra de Gilcilene, quando ela o chamou e ofereceu um perfume.
Ele disse que estava acostumado a comprar produtos vendidos pela vítima, mas que desta vez teria se recusado dizendo que ela era o "bicho para cobrar". Se sentindo ofendida, Gilcilene teria arremessado um copo contra ele, e para se defender a atacou com um pedaço de madeira, tendo a mesma caído desacordada.
Ainda segundo Adriano, ao conseguir se levantar, a vítima teria apanhado uma faca e ido para cima dele, que conseguiu desarmá-la e desferir duas faca nela. Em seguida, ele teria tentado dar outro paulada em Gilcilene, mas ela saiu da frente, tendo ele atingido a Isabelle Pereira Laurindo, que também caiu desacordada.
Morte por causa de perfume.
“Não vou querer perfume porque você é o bicho para cobrar”.
Esta teria sido a frase que Adriano Conceição de Lima teria definido em seu depoimento na 146ª Delegacia Legal de Guarus como a motivação de uma discussão que resultou na morte Gilcilene Paes Pereira, 44 anos, e sua filha Isabelle Pereira Laurindo, 10 anos, no Assentamento Zumbi dos Palmares, em Campelo, em Campos, no mês de maio deste ano. Isso mesmo, ao confessar os crimes, o suspeito revelou que mãe e filha foram mortas por causa de uma briga por ter se negado a comprar um perfume.
A informação foi passada à imprensa durante coletiva com os delegados da 146ª DL, Carlos Augusto Guimarães e Pedro Emílio Braga, que revelaram também que o suspeito fugiu inicialmente para Rio das Ostras, onde teria ficado por cerca de um mês perambulando pelas ruas da cidade, e posteriormente retornado para São Francisco de Itabapoana.
"Ele disse que quando voltou para São Francisco já pensava em se entregar e confessar o crime, pois queria tirar a culpa do amigo que estava preso e não tinha nenhum envolvimento com as mortes", disse o delegado pedro Emílio.
O amigo a que Adriano se refere é G.C.B., de 51 anos, que foi preso temporariamente após a polícia encontrar vestígios de sangue na moto, uma Honda Biz de cor preta e com placa de Campos, e no chão do imóvel onde ele mora. G.C.B. foi colocado em liberdade na segunda quinzena de junho. Mais informações em instantes. (Da redação com informações do Ururau )
Mais detalhes do duplo homicídio.
Em depoimento Adriano contou que no dia do crime passava em frente as terra de Gilcilene, quando ela o chamou e ofereceu um perfume.
Ele disse que estava acostumado a comprar produtos vendidos pela vítima, mas que desta vez teria se recusado dizendo que ela era o "bicho para cobrar". Se sentindo ofendida, Gilcilene teria arremessado um copo contra ele, e para se defender a atacou com um pedaço de madeira, tendo a mesma caído desacordada.
Ainda segundo Adriano, ao conseguir se levantar, a vítima teria apanhado uma faca e ido para cima dele, que conseguiu desarmá-la e desferir duas faca nela. Em seguida, ele teria tentado dar outro paulada em Gilcilene, mas ela saiu da frente, tendo ele atingido a Isabelle Pereira Laurindo, que também caiu desacordada.
Morte por causa de perfume.
“Não vou querer perfume porque você é o bicho para cobrar”.
Esta teria sido a frase que Adriano Conceição de Lima teria definido em seu depoimento na 146ª Delegacia Legal de Guarus como a motivação de uma discussão que resultou na morte Gilcilene Paes Pereira, 44 anos, e sua filha Isabelle Pereira Laurindo, 10 anos, no Assentamento Zumbi dos Palmares, em Campelo, em Campos, no mês de maio deste ano. Isso mesmo, ao confessar os crimes, o suspeito revelou que mãe e filha foram mortas por causa de uma briga por ter se negado a comprar um perfume.
A informação foi passada à imprensa durante coletiva com os delegados da 146ª DL, Carlos Augusto Guimarães e Pedro Emílio Braga, que revelaram também que o suspeito fugiu inicialmente para Rio das Ostras, onde teria ficado por cerca de um mês perambulando pelas ruas da cidade, e posteriormente retornado para São Francisco de Itabapoana.
"Ele disse que quando voltou para São Francisco já pensava em se entregar e confessar o crime, pois queria tirar a culpa do amigo que estava preso e não tinha nenhum envolvimento com as mortes", disse o delegado pedro Emílio.
O amigo a que Adriano se refere é G.C.B., de 51 anos, que foi preso temporariamente após a polícia encontrar vestígios de sangue na moto, uma Honda Biz de cor preta e com placa de Campos, e no chão do imóvel onde ele mora. G.C.B. foi colocado em liberdade na segunda quinzena de junho. Mais informações em instantes. (Da redação com informações do Ururau )
Mais detalhes do duplo homicídio.
Em depoimento Adriano contou que
no dia do crime passava em frente as terras de Gilcilene, quando ela o chamou e
ofereceu um perfume. Ele disse que estava acostumado a comprar produtos
vendidos pela vítima, mas que desta vez teria se recusado dizendo que ela era o
"bicho para cobrar". Se sentindo ofendida, Gilcelene teria
arremessado um copo de vidro contra ele. No momento em que recebeu essa
agressão, o acusado se enfureceu e perdeu o equilíbrio e em um excesso de
raiva, teria apanhado um pedaço de pau que estava ao seu lado e ido em direção
a Gilcelene para agredi-la.
Ainda segundo a confissão de
Adriano, no momento em que teria desferido a paulada na vítima ela teria saído
da frente e o golpe acabou acertando a Isabelle, que já caiu desacordada. A
partir daí, Gilcelene, teria pegado uma faca que estava em suas mãos, e partido
para defender sua filha, porém, foi desarmada por Adriano, que a disferiu cerca
de quatro facadas, fugindo em seguida.
Já esfaqueada, ela ainda teria se
levantado e ido atrás do acusado, momento esse em que ele teria pegado um
pedaço de pau que estava sobre uma cacimba do imóvel e atingido a cabeça de
Gilcelene, que tentou fugir, mas Adriano, já dominado pela fúria, teria
acertado uma nova paulada nela, que caída ao chão, ainda teria sido agredida
por sucessivas pauladas, que segundo os delegados, vieram a provocar o óbito.
“Nesse momento ele percebe que a
menina está inconsciente, porém respirando, e desejando obter socorro, ele a
leva até a gleba vizinha, que seria a casa do G., amigo dele, na qual ele tinha
a chave, e onde foi encontrada uma mancha de sangue durante as investigações,
só que o G. não foi encontrado, ele ainda tenta um contato com ele, só que não
obtém e nesse meio tempo a menina não resiste e morre. Não querendo incriminar
o amigo, e até esse momento das investigações parece cada dia mais claro que
não teve qualquer tipo de participação no crime, ele retira o corpo de lá e
leva até o açude, e utilizando de um mourão, fez o corpo dela submergir, vindo
o mesmo a ser encontrado quatro dias depois”, acrescentou Pedro Emílio.
PRISÃO
Adriano foi preso pela Polícia
Militar na madrugada desta segunda-feira (04/08) na localidade de Guriri, em
São Francisco. Ele estava escondido dentro de um sofá na Instituição Pinóquio,
casa de abrigo para crianças em situação de risco.
“Ele chegava à instituição na
calada da noite, roubava comida, passava algumas horas ali e antes do raiar do
dia se evadia. É importante frisar que as pessoas de lá foram essenciais na
captura dele, pois cercaram o instituto impedindo a saída do Adriano”,
enfatizou Carlos Augusto acrescentado que nesse meio tempo em que estava
foragido, o acusado teria cometido outros furtos como uma motocicleta e duas
éguas na localidade de Guriri.
Adriano irá responder por duplo
homicídio qualificado, ocultação de cadáver, furto e porte ilegal de arma de
fogo. Se condenado, ele poderá pegar até 90 anos de prisão. (Ururau)
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