domingo, 21 de novembro de 2010

Morreu Alvinho, cantor e defensor dos animais abandonados


Em Guaxindiba, onde morava, Alvinho era um defensor ferrenho dos animais abandonados

Foto: divulgação.
Alvinho morava na praia de Guaxindiba em São Francisco de Itabapoana, e, por varias vezes utilizou o microfone da Rádio São Francisco FM em defesa dos animais abandonados, especialmente os cães. Gostava de participar da programação da emissora e sempre atendia ao pedido do locutor e fazia uma “capela” entoava uma canção das muitas do seu vasto repertório.

Alvio Ferreira de Souza era conhecido por Alvinho e fazia parte do grupo Regional Carinhoso, do Clube do Chorinho (Choro & Cia). Morreu em virtude de complicações após cirurgias renais, às 3h, no Hospital Doutor Beda de sexta-feira, 19-11.

Alvinho estava morando na praia de Guaxindiba e era um defensor dos animais, principalmente, cães abandonados. Era comum, em frente a sua residência, os cães famintos aguardarem o momento da ração. Os cães eram recolhidos pelo Alvinho em estado de saúde grave. “Sou contra quem maltrata esses bichinhos e tenho “pena” quando encontro um cão abandonado e doente”, dizia. O que mais revoltou o Alvinho, no ano passado, foi que ele descobriu que alguém na praia de Guaxindiba estava matando esses cães utilizando iscas com veneno de rato. “Isso é uma covardia, dar comida com veneno para estes animais. Uma cena que muito me emocionou foi presenciar um cão agonizando após ter comido uma dessas iscas”, lamentou certa vez o Alvinho.


O velório e sepultamento aconteceram no Cemitério Campo da Paz. Na ocasião, segundo o jornal O Diário, Alvinho recebeu uma homenagem feita pelos amigos do conjunto musical que ele foi fundador, o Clube do Chorinho. Diz o jornal “Alvinho participou de inúmeros projetos e apresentações em Campos e na região, sendo louvado por astros da MPB, com os quais, inclusive, dividiu o palco. Possuía vasta cultura geral, sobretudo no campo da música, seja erudita e popular. Teve passagem destacada no antigo coral do Orfeão de Santa Cecília. Sua última apresentação em público aconteceu no Trianon, no Dia do Funcionário Público, quando já demonstrava dificuldades físicas”.

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