domingo, 10 de agosto de 2008

Homenagens a Irajá Carneiro do Blog do jornalista Ricardo André

Do Blog do jornalista Ricardo André (veja aqui) sobre as homenagens a Irajá Carneiro.
Da coluna de Silvia Salgado, na edição de ontem de O Diário:
IRAJÁ
A cidade está de luto com a morte de Irajá Carneiro, o homem que há 25 anos inventou o Telegiz. Através deste meio de comunicação, ele denunciou as mazelas da cidade, prestou serviços, homenageou pessoas e, acima de tudo defendeu e nossa terra. Uma mídia que ele criou e acabou sendo tese de faculdade, referência e motivo de orgulho para Campos. Que Irajá ao chegar aos céus encontre escrito em tons celestiais: “Seja bem-vindo!”.

Da coluna "Ponto Final", de hoje da Folha da Manhã:Acervo
Atenção, atenção pessoal da cultura do município. Deve-se esperar o período do luto passar e correr atrás do acervo do Telegiz do Irajá. Trata-se de um documento importante para a história de Campos. Tudo que saía no quadro negro da rua Formosa era registrado no papel, e não se pode perder esse acervo. Contudo, a palavra final caberá a família do comerciante, que morreu na sexta-feira.

De Saulo Pessanha, em sua coluna, hoje, na Folha da Manhã:
Telegiz
O comerciante Irajá Carneiro, um cronista do cotidiano da cidade, que faleceu na madrugada de sexta-feira, criou, com o seu telegiz, um espaço destinado a repercutir com sátiras os fatos do dia-a-dia, muitas vezes em cima de deixas da política governamental.
Ralo
Em 1986, quando a crise da carne colocava pelo ralo o sucesso do Plano Cruzado, Irajá Carneiro aproveitava a pujança de Campos exibida na sua exposição agropecuária. “Paradoxo. Não há carne e o povo paga pra ver boi em pé na Pecuária”, colocou ele, no quadro negro.
Carne
Ainda em 1986, Irajá Carneiro fustigava o presidente José Sarney por importar a carne bovina. Sempre no telegiz, protestou: “Sarney foi a Argentina procurar boi-nos-ares”.

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