sábado, 20 de junho de 2020
quarta-feira, 17 de junho de 2020
Secretaria de Saúde diz que vai exonerar superintendente preso no Rio

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, desde o dia 3 de junho,
as ordenações de despesas da pasta, que eram feitas por Duboc, passaram às mãos
do secretário Fernando Ferry.
“A Secretaria reforça o compromisso de transparência e de
lisura na gestão pública e se coloca à disposição das autoridades para prestar
quaisquer esclarecimentos a respeito dos fatos”, disse.
De acordo com o Ministério Público Estadual, a operação de
hoje investiga uma compra de respiradores, em que foram gastos R$ 18 milhões.
Os equipamentos são usados no tratamento de pacientes com covid-19 em estado
grave. Segundo as investigações, os respiradores foram comprados de forma
emergencial, sem licitação.
Além disso, passados dois meses da data prevista para a
entrega dos equipamentos, nenhum respirador foi entregue pelas empresas, nem o
dinheiro foi devolvido aos cofres públicos, segundo o MP.
Gestores da Secretaria Estadual de Saúde vêm sendo
investigados por esquemas fraudulentos em gastos emergenciais para combate à
covid-19. As investigações já resultaram na prisão do ex-subsecretário Gabriell
Neves. Dias depois da prisão de Neves, o então secretário de Saúde, Edmar
Santos, foi exonerado do cargo.
Edição: Kleber Sampaio. Agência Brasil
terça-feira, 16 de junho de 2020
segunda-feira, 15 de junho de 2020
Alerj publica abertura de impeachment contra Witzel

Foi publicado na edição de
hoje (15) do Diário Oficial do Rio de Janeiro o Ato número 41/2020 do
presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), deputado André
Ceciliano, que abre o processo de impeachment contra o governador Wilson
Witzel, por crime de responsabilidade.
A abertura do processo número
5.328/2020 foi aprovada na quarta-feira (10), em sessão virtual devido à
pandemia da covid-19, com 69 votos a favor, nenhum contra e uma ausência. O
governador é suspeito de envolvimento em compras fraudulentas e superfaturadas
de equipamentos e insumos para o combate à pandemia do novo coronavírus.
O ato abre prazo de 48 horas
para que os líderes indiquem um membro do partido para compor a Comissão
Especial responsável por elaborar o parecer da denúncia contra Witzel. Após a
indicação, os membros têm mais 48 horas para eleger o presidente e o relator da
comissão.
O
governador terá prazo de dez sessões para apresentar sua defesa à Comissão
Especial. Após a apresentação da defesa, o parecer pela admissibilidade ou não
da denúncia deve ser apresentado no prazo de cinco sessões.
Governador
Wilson Witzel se posicionou em
nota na própria quarta-feira, dizendo que recebeu “com espírito democrático e
resiliência” a notícia do início da tramitação do processo de impeachment pela
Alerj.
“Estou absolutamente tranquilo
sobre a minha inocência. Fui eleito tendo como pilar o combate à corrupção e
não abandonei em nenhum momento essa bandeira. E é isso que, humildemente, irei
demonstrar para as senhoras deputadas e senhores deputados”.
Ele informou que vai
apresentar defesa e diz ter “certeza absoluta” de que irá demonstrar que seu
governo “não teve tolerância com as irregularidades elencadas no processo que
será julgado”.
“Vou seguir nas minhas funções
como governador e me preparar para a minha defesa. Tenho certeza que os
parlamentares julgarão os fatos como eles verdadeiramente são”.
A reportagem solicitou nova
posição do governador e aguarda resposta.
Witzel foi alvo, no dia 26 de
maio, da Operação Placebo, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, que
investiga corrupção na compra de equipamentos e insumos para o combate à
pandemia no estado.
Também foram alvos a primeira
dama, Helena Witzel, a empresa Iabas, contratada para montar e gerir hospitais
de campanha, entre outros. Os policiais federais fizeram buscas no Palácio
Laranjeiras, residência oficial do governador, e na casa da família Witzel, no
bairro do Grajaú.
Edição: Valéria Aguiar
PF faz operação contra fraudes na saúde em Cabo Frio
Leia no VNOTÍCIA Irregularidades podem tercausado prejuízo de mais de R$ 7 milhões
Policiais federais cumprem
hoje (15) mandados contra suspeitos de desviar recursos públicos na área de
saúde do município de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Estão
sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão contra 28 alvos, sendo 14
pessoas, 11 empresas e três órgãos públicos, entre eles a Secretaria Municipal
de Saúde.
De acordo com a Polícia Federal,
as irregularidades no município podem ter causado um prejuízo de mais de R$ 7
milhões.
Além da PF, participam da
operação o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União
(CGU). Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Cabo Frio, São João de
Meriti, Nova Iguaçu, Miracema e na capital do estado do Rio, além de Serra, no
Espírito Santo.
Assinar:
Postagens (Atom)