
Ainda segundo a Secretaria de Saúde, desde o dia 3 de junho,
as ordenações de despesas da pasta, que eram feitas por Duboc, passaram às mãos
do secretário Fernando Ferry.
“A Secretaria reforça o compromisso de transparência e de
lisura na gestão pública e se coloca à disposição das autoridades para prestar
quaisquer esclarecimentos a respeito dos fatos”, disse.
De acordo com o Ministério Público Estadual, a operação de
hoje investiga uma compra de respiradores, em que foram gastos R$ 18 milhões.
Os equipamentos são usados no tratamento de pacientes com covid-19 em estado
grave. Segundo as investigações, os respiradores foram comprados de forma
emergencial, sem licitação.
Além disso, passados dois meses da data prevista para a
entrega dos equipamentos, nenhum respirador foi entregue pelas empresas, nem o
dinheiro foi devolvido aos cofres públicos, segundo o MP.
Gestores da Secretaria Estadual de Saúde vêm sendo
investigados por esquemas fraudulentos em gastos emergenciais para combate à
covid-19. As investigações já resultaram na prisão do ex-subsecretário Gabriell
Neves. Dias depois da prisão de Neves, o então secretário de Saúde, Edmar
Santos, foi exonerado do cargo.
Edição: Kleber Sampaio. Agência Brasil
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