Com a morte do cantor e compositor Waldik Soriano fica na história um trabalho do jornalista e historiador Paulo Cesar de Araújo, que pesquisou durante sete anos a história da chamada música cafona (ou brega) entre 1968 e 1978 – os anos de chumbo da ditadura militar no Brasil. Queria descobrir por que artistas como Odair José, Benito Di Paula e Agnaldo Timóteo foram ignorados por estudos e livros sobre o período e marginalizados na história cultural do país. Constatou que os chamados cantores cafonas, que embalavam as massas mas eram abominados pelos intelectuais, foram quase tão vitimados pela censura quanto Chico Buarque ou Caetano Veloso. No livro Eu Não Sou Cachorro, Não, título extraído de um grande sucesso de Waldick Soriano, o historiador tenta fazer justiça a esses ídolos populares. (Veja mais aqui matéria da revista Época)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário