Dezessete homens trabalham na
construção de tubulões na cabeceira da Ponte da Integração do lado de São
Francisco de Itabapoana, segundo informações do encarregado de obras Luiz
Gonçalo. O Blog esteve na tarde desta segunda-feira, 17, visitando o canteiro
de obras depois de uma conversa, pelo telefone, com o engenheiro do DER-RJ, Ivan do Amaral
Figueiredo, que garantiu que as obras prosseguem normalmente.
Quando chegamos ao local das
obras, o expediente já havia encerrado, mas mesmo assim, o encarregado de obras
Luiz Gonçalo nos atendeu, por volta das 18h40m. Ele informou que desde que
começaram as obras, não houve paralisação. “Na verdade deveríamos contar com 35
operários trabalhando, mais com 17 estamos seguindo o cronograma”, disse.
Os tubulões (pilares) que
sustentarão as vigas pré-moldadas estão sendo construídos numa profundidade de
18 a 20 metros. “Quando chegar a etapa da construção dos tubulões nas águas do
Rio Paraíba, o ritmo de trabalho continuará o mesmo. Serão construídos cerca de
70 pilares dentro do Rio e 18 na cabeceira. A previsão de conclusão desta fase da obra é
de seis meses”, disse Gonçalo.
Tão logo esteja concluída esta etapa
das fundações dos tubulões, então começam as obras de colocação das vigas pré-moldadas.
A obra da Ponte da Integração está
orçada em R$ 105,7 milhões e irá encurtar o caminho entre São João da Barra e
São Francisco de Itabapoana em aproximadamente 100 quilômetros. A ponte terá
1.300 metros de extensão, 16,2 metros de largura, sendo divididos em 7,20
metros de vias de acessos, 5 metros de acostamento e 4 metros para
acessibilidade de pedestre.
O acesso à ponte, por enquanto, é
feito pela Estrada que liga Gargaú até a Usina São João em Campos. A reportagem
que saiu de São Francisco, passando por Gargaú, fez todo o percurso em 40
minutos. A Estrada não está em bom estado de conservação.
Seria importante destacar que,
paralelamente a construção da Ponte da Integração, o DER-RJ deveria abrir
licitação para construção da Estrada que ligará a cabeceira da ponte até o DPO
em Santa Clara, pela chamada Estrada da Linha. Também o acesso a Gargaú tem que
ser asfaltado.
Outro detalhe: a Estrada tem que ser construída dentro de padrões de modernidade com acostamento dos dois lados e bem sinalizada, tendo em vista o movimento intenso de veículos com a conclusão das obras da ponte. Não se pode pensar na conclusão das obras da ponte, sem paralelamente, ter concluído o asfaltamento destas estradas. Com a palavra o DER-RJ
3 comentários:
Com certeza essa obra é de grande importância pra nossa região. Mas fiquei extremamente preocupado com a parte de segurança do trabalho. Pelas imagens percebe-se que falta sinalização adequada das estruturas e também a presença de pessoas sem os devidos EPI's.
Eu observei que a obra segue com lentidão. Bem devagar, quase parando. Desde jeito, o cronograma da obra não deve ser cumprido. Deve passar de um ano.
Verdade Paulo Noel, tenho passado toda semana em caetá e oq se vê são meia dúzia de pessoas trabalhando. e o assunto que vc abordou sobre o asfaltamento é de extrema importância, pois não se pode construir uma ponte e não ter os acessos preparados para receber o transito! Espero que licitem logo esta obra de asfaltamento ligando gargaú e Campos e também a ligação para São Francisco.
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