O carnaval é uma das festas mais aguardadas do país. No
entanto, para que o feriado não esteja associado a problemas, os foliões devem
tomar alguns cuidados.
Neste ano, a disseminação do
coronavírus pelo mundo tem preocupado os foliões. Não há circulação do vírus no
Brasil, portanto, não existe restrição ou recomendações especiais para viagens
em território nacional. Caso o destino da viagem seja o exterior, além de
evitar a China, é preciso verificar junto à embaixada ou sites oficiais do país
de destino quais as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde locais,
como vacinas.
De forma geral, o Ministério
da Saúde orienta adotar medidas de precaução padrão:
- Lavar as mãos frequentemente
com água e sabão, especialmente antes de ingerir alimentos, após utilizar
transportes públicos, visitar locais com grande fluxo de pessoas como mercados,
shopping, cinemas, teatros, aeroportos e rodoviárias. Se não tiver acesso a
água e sabão, use álcool em gel a 70%;
- Não compartilhar objetos de
uso pessoal, como talheres, pratos e outros utensílios;
- Evitar tocar mucosas dos
olhos, nariz e boca sem que as mãos não estejam higienizadas;
- Proteger a boca e o nariz
com um lenço de papel (descarte logo após o uso) ou com o braço (e não as mãos)
ao tossir ou espirrar.
Assédio Sexual
“Carnaval não é desculpa, a
roupa dela não é desculpa, bebida não é desculpa” para o assédio. Esse é o mote
da campanha do governo federal para prevenir o assédio sexual no período de
carnaval — “Assédio é Crime. #NãoTemDesculpa”. A ação será realizada até o dia
29 de fevereiro, em resposta ao aumento dos registros de assédio sexual e
violência contra a mulher nos dias de festa.
Assédio sexual é crime
previsto em lei. A pena para importunação sexual pode variar entre 1 e 5 anos,
sendo aumentada em caso de agravantes.
Segurança
A saúde, contudo, não deve ser
o único cuidado dos foliões. Para evitar furtos de objetos pessoais, como joias
e celulares, a recomendação é evitar carregá-los para as festas. Caso seja
fundamental, não deixar nada visível e com acesso fácil a terceiros.
Para reforçar a segurança,
esses objetos devem ser guardados nos bolsos da frente ou em algum tipo de
compartimento fechado com botões ou zíper. Se quiser levar bolsa, o conselho é
manter à frente do corpo, fechada e sempre à vista.
Antes de sair de casa, tenha
certeza de que o celular está carregado e o mantenha em local seguro e
discreto.
Mesmo que o folião opte por
não levar nada para a festa, é necessário ter documento de identidade. O alerta
da Polícia Civil é que a identificação é primordial para o caso de feridas ou
confusões.
Crianças
Para evitar o desaparecimento
dos pequenos foliões, a Polícia Militar do Distrito Federal disponibiliza, em
seu site oficial, o crachá de identificação. O processo é fácil e rápido e pode
ser feito em três etapas.
Segundo a PM, a pulseirinha
facilita a identificação infantil por ser melhor fixada, dificultando a perda.
Para que a folia com as
crianças não perca seu brilho, a PMDF dá dicas de cuidados:
- Oriente a criança a não
aceitar alimentos ou bebidas de pessoas estranhas;
- Jamais aceite convites de
desconhecidos;
- Oriente ao pequenino para
que fique sempre por perto;
- Sempre combine um ponto de encontro
com as crianças;
- Explique à criança que, caso
se perca, procure um policial imediatamente.
Bebida e direção
O folião também deve se
lembrar de não misturar bebida alcoólica e direção nos dias de Carnaval. Apenas
no Distrito Federal, além das ações educativas, estão previstas pelo menos 30
operações entre a sexta-feira (véspera de Carnaval) e a Quarta-feira de cinzas.
Segundo o Governo do Distrito
Federal (GDF), a medida pretende retirar das vias os condutores que insistirem
em assumir a direção do veículo após o consumo de bebida alcoólica.
“Usar camisinha é uma responsa de todos”
Neste ano, a campanha do
Ministério da Saúde reforça a importância do uso do preservativo com o slogan
“usar camisinha é uma responsa de todos”. Para o Carnaval deste ano, a pasta
distribuirá 128,5 milhões de preservativos para todo o Brasil.
Telefones
Além das dicas, a recomendação
é ter em mãos telefones úteis dos órgãos de saúde e segurança pública em caso
de necessidade, como assédio sexual, agressão, mal súbito ou outras situações
de emergência:
Central de Atendimento à
Mulher – 180
Disque Direitos Humanos – 100
Disque Denúncia - 181
Polícia Militar- 190
Posto de Saúde - 192
Corpo de Bombeiros - 193
Defesa Civil – 199
Agência Brasil
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