O Norte Fluminense ganhou ontem quarta-feira (30/07) a Licença Prévia para a construção de um dos seus maiores empreendimentos: a Unidade Termoelétrica (UTE) do Complexo do Açu, em São João da Barra. A cerimônia, presidida pelo governador Sérgio Cabral, foi o primeiro passo para a conclusão do maior investimento privado em terminal marítimo da história recente. A LP foi assinada e entregue ao empresário Eike Batista (presidente do grupo EBX, responsável pelo empreendimento) pelo presidente da Feema, Axel Grael.
A termelétrica a carvão Porto do Açu Energia, que deverá entrar em ação em 2013, ficará situada na fazenda Saco Dantas e será o centro de escoamento da produção de minério de ferro do sistema integrado MMX Minas-Rio. Além disso, favorecerá a importação e a exportação de produtos também da Região Centro-Oeste e dos estados do Paraná e de Santa Catarina, que representam 75% do PIB brasileiro.
- Trata-se de um projeto estruturante, que vai ajudar e muito a prosperidade do Brasil. Não há saída fora do capitalismo pujante, moderno e transparente. Estamos falando de uma região pobre, em que um projeto como esse tem um alcance que não conseguimos imaginar – disse o governador.
Para o empresário Eike Batista, o maior foco do empreendimento está no respeito ao meio ambiente.
- Temos que agregar valor às matérias-primas brasileiras. Plantamos 18 mil árvores por dia e pretendemos dobrar esse número – anunciou Eike.
A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, afirma que foi achado um ponto de equilíbrio para conseguir levar esse empreendimento a uma região que demanda desenvolvimento, sem criar problemas ambientais.
- De novo, a área ambiental é protagonista ao trazer aqui hoje a Licença Prévia da maior usina termelétrica do Brasil. É uma termelétrica de 2.400 megawatts, quase tão grande quanto as usinas do Madeira. Agradeço a sensibilidade do Eike Batista de levar esse projeto respeitando o meio ambiente – disse Marilene.
A próxima etapa do procedimento de licenciamento ambiental, que é entrar com o pedido de Licença de Instalação (LI), será feita pela empresa MMX, responsável pela construção do projeto.
O Complexo do Açu
O projeto do Complexo do Açu compreende, entre outras instalações, um porto em Barra do Açu, município de São João da Barra, e um mineroduto a partir do interior de Minas Gerais. O investimento da MMX, empresa responsável pelo empreendimento, será de US$ 2,35 bilhões. A previsão de geração de empregos é de 1,3 mil diretos e 3,8 mil indiretos na construção, e 600 diretos e 1,8 mil indiretos na operação.
Projetado para ter 525 quilômetros, o mineroduto – praticamente todo ele subterrâneo - será o maior do mundo. Transportará a produção de minério de ferro da MMX, extraída em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, até o Porto de Açu, cortando 32 municípios.
O complexo terá capacidade para receber navios cape size (capacidade igual ou superior a 80 mil toneladas, que são grandes demais para cruzar o Canal do Panamá) de até 250 mil Tpb (toneladas de porte bruto). Pelo porto serão escoados até 26,5 milhões de toneladas/ano de minério de ferro de alto teor, a partir de 2011.
Estiveram presentes à cerimônia o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão; o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Bueno; o secretário chefe da Casa Civil, Regis Fichtner; a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, o conselheiro da empresa do grupo EBX, Rafael de Almeida; e o presidente da ACRJ, Olavo Monteiro de Carvalho
A termelétrica a carvão Porto do Açu Energia, que deverá entrar em ação em 2013, ficará situada na fazenda Saco Dantas e será o centro de escoamento da produção de minério de ferro do sistema integrado MMX Minas-Rio. Além disso, favorecerá a importação e a exportação de produtos também da Região Centro-Oeste e dos estados do Paraná e de Santa Catarina, que representam 75% do PIB brasileiro.
- Trata-se de um projeto estruturante, que vai ajudar e muito a prosperidade do Brasil. Não há saída fora do capitalismo pujante, moderno e transparente. Estamos falando de uma região pobre, em que um projeto como esse tem um alcance que não conseguimos imaginar – disse o governador.
Para o empresário Eike Batista, o maior foco do empreendimento está no respeito ao meio ambiente.
- Temos que agregar valor às matérias-primas brasileiras. Plantamos 18 mil árvores por dia e pretendemos dobrar esse número – anunciou Eike.
A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, afirma que foi achado um ponto de equilíbrio para conseguir levar esse empreendimento a uma região que demanda desenvolvimento, sem criar problemas ambientais.
- De novo, a área ambiental é protagonista ao trazer aqui hoje a Licença Prévia da maior usina termelétrica do Brasil. É uma termelétrica de 2.400 megawatts, quase tão grande quanto as usinas do Madeira. Agradeço a sensibilidade do Eike Batista de levar esse projeto respeitando o meio ambiente – disse Marilene.
A próxima etapa do procedimento de licenciamento ambiental, que é entrar com o pedido de Licença de Instalação (LI), será feita pela empresa MMX, responsável pela construção do projeto.
O Complexo do Açu
O projeto do Complexo do Açu compreende, entre outras instalações, um porto em Barra do Açu, município de São João da Barra, e um mineroduto a partir do interior de Minas Gerais. O investimento da MMX, empresa responsável pelo empreendimento, será de US$ 2,35 bilhões. A previsão de geração de empregos é de 1,3 mil diretos e 3,8 mil indiretos na construção, e 600 diretos e 1,8 mil indiretos na operação.
Projetado para ter 525 quilômetros, o mineroduto – praticamente todo ele subterrâneo - será o maior do mundo. Transportará a produção de minério de ferro da MMX, extraída em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, até o Porto de Açu, cortando 32 municípios.
O complexo terá capacidade para receber navios cape size (capacidade igual ou superior a 80 mil toneladas, que são grandes demais para cruzar o Canal do Panamá) de até 250 mil Tpb (toneladas de porte bruto). Pelo porto serão escoados até 26,5 milhões de toneladas/ano de minério de ferro de alto teor, a partir de 2011.
Estiveram presentes à cerimônia o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão; o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Bueno; o secretário chefe da Casa Civil, Regis Fichtner; a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, o conselheiro da empresa do grupo EBX, Rafael de Almeida; e o presidente da ACRJ, Olavo Monteiro de Carvalho
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