quarta-feira, 30 de junho de 2010

Representantes do INEA estudam dragagem do canal de Gargaú

Ascom-SFI
Foto: Marco Lemos

Nesta quarta-feira (30), o diretor do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Iel Jordão, e dois engenheiros ambientais, fizeram uma visita técnica ao canal de Gargaú. O canal, que serve de entrada e saída dos barcos de pesca para o mar, está assoreado.

A visita foi um pedido do prefeito Beto Azevedo e teve como objetivo fazer o levantamento dos problemas e estudar as soluções. Na ocasião, Beto e o secretário de Planejamento, Marcelo Garcia, juntamente com a equipe técnica do INEA sobrevoaram a área do delta do Rio Paraíba.

Segundo o pescador José Francisco Ribeiro houve uma tentativa anterior de limpar o canal, mas não foi o suficiente. “Acho que uma máquina maior conseguiria resolver o problema. Não vejo a hora disso acontecer. Estou cansado de ter que esperar a maré encher para conseguir entrar no canal”, desabafou Ribeiro.

O diretor do INEA, Iel Jordão, informou que o primeiro passo é fazer um levantamento dos problemas do canal. “Nossos engenheiros vão estudar entre outras coisas: a navegabilidade do canal e o problema dos diques. A partir deste estudo buscaremos, com carinho especial, a melhor forma de conseguirmos recursos para resolver o problema do canal de Gargaú”, explicou Iel.

Na opinião do secretário de Planejamento, Marcelo Garcia, a visita da equipe do INEA ao município foi muito positiva. “Eles vieram num período ótimo. Com a seca dá pra ver melhor a quantidade de lama que está assoreando o canal. Durante o nosso sobrevôo pelo município também mostramos o canal de Guaxindiba e Lagoa Feia. Esperamos que o INEA consiga resolver estes problemas”, contou Garcia.

Na opinião do prefeito Beto Azevedo, o canal de Gargaú tem uma importância social e econômica já que o problema afeta não só a economia da localidade, mas também o fluxo entre São Francisco e São João da Barra. “O assoreamento do canal atinge a base econômica de Gargaú, já que os pescadores não estão conseguindo sair. Atinge também a ligação de nosso município com o Porto do Açu, em São João da Barra, pois na falta da ponte muitas pessoas utilizam os barcos como transporte”, destacou Beto.

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