"Bota fé nos jovens".
A bordo do avião, no caminho para o Brasil, Francisco, que
nasceu na Argentina, brincou indiretamente com a disputa que envolve
brasileiros e argentinos. Bem-humorado, ele lembrou que no Brasil dizem que
Deus é brasileiro, permitindo assim que o papa seja de outra nacionalidade.
Com o vidro do carro aberto, Francisco se deixou ser visto e
muitos que conseguiram vencer o bloqueio dos seguranças chegaram perto dele. Sorridente, o papa acenou,
cumprimentou e beijou crianças, inclusive um bebê de colo. A emoção dos fiéis foi retribuída
por ele com sorrisos e respeito.
No papamóvel, Francisco ficou de pé o tempo todo e sorriu
quase todo o tempo. Acostumados com o estilo do papa, os seguranças que o
acompanham atendiam quando ele queria que o carro reduzisse a velocidade
para que pudesse chegar mais perto das pessoas.
Um torcedor do Fluminense conseguiu chegar perto do papa e
presenteá-lo com uma camisa do time. Apaixonado por futebol, Francisco, que é
torcedor do San Lorenzo e disse com orgulho, em várias ocasiões, que guarda uma
foto vestido com a camisa do time argentino, agradeceu o presente.
Os protestos em vários locais próximos de onde o papa passou
não ofuscaram a primeira visita do pontífice ao exterior. Francisco não
demonstrou cansaço nem mesmo com as longas filas de cumprimentos de
autoridades. O papa cumprimentou todos e a presidenta Dilma Rousseff ganhou
dois beijinhos no rosto.
Antes de seguir para a residência oficial do Sumaré, na zona
oeste do Rio, o papa se reuniu reservadamente com Dilma. A conversa durou em
torno de 15 minutos. Foi o segundo encontro privado dos dois. O primeiro
ocorreu, em março, quando a presidenta compareceu à cerimônia que oficializou o início do pontificado de
Francisco.
Para hoje (23), a agenda do papa por enquanto é fechada
para reuniões internas. Porém, Francisco é pouco afeito a protocolos e gosta de
surpreender, portanto, a programação pode ser modificada.(Ag. Brasil )
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