domingo, 23 de fevereiro de 2020

A mentira do assédio contra mulheres no carnaval



De Milton Pires – médico cardiologista em Porto Alegre
Extraído do site  jornaldacidadeonline.com.br

Por definição, só pode existir assédio sexual contra uma mulher quando existe uma relação de poder entre ela e o homem que a assedia.

Se não existe relação de poder, se a mulher não é empregada do homem e se ele não é seu patrão, pode haver atentado violento ao pudor, pode haver agressão e até tentativa de estupro, mas não assédio sexual.

O desespero da extrema imprensa petista e corrupta que continua sendo o parâmetro para definir tudo que é verdade ou fake News no pais, e a necessidade de criar um ambiente de histeria coletiva, um cenário psicológico pronto para ser o palco de mais uma denúncia contra Jair Bolsonaro.

A história do “furo” da jornalista da Folha de S. Paulo não deu certo. É preciso inventar outra coisa, mas a coisa tem que envolver mulher, sim.

Este não é, em hipótese alguma, um texto de defesa do Presidente. Quero mostrar aqui que, no Brasil, nada se faz por acaso em termos de mídia.

Além de gerar o clima para uma nova denúncia contra Bolsonaro, a campanha histérica contra o assédio sexual no Carnaval Brasileiro é mais um atentado contra qualquer tipo de relação conservadora, relação “tradicional” de “gênero” como dizem os esquizoides da esquerda brasileira.

Só existe assédio de homem hétero contra mulher hétero. Ninguém vê “assédio” de bicha contra homem nem de sapata contra mulher – não, isso não existe, não...

Ontem, assistindo um telejornal de rede nacional, eu vi uma menina de Belo Horizonte, de não mais de vinte e cinco anos de idade, dizer que “no carnaval mulher vai de roupa curta e cabe ao homem usar o bom senso”.

Frase fantástica essa que a menina proferiu. Isso me lembra de René Descartes dizendo que o “bom senso parece ser a coisa mais distribuída que Deus já fez, visto que todo mundo pensa já possuir mais do que o suficiente”.

A frase da menina é também a ignorância, o desprezo completo pela psicologia humana e por aquilo que freud definiu como uma das energias, das pulsões básicas  que determinam nossa vida – a sexualidade. Sexualidade esta que só foi dominada e sublimada, depois de muita guerra e muita matança, através da pintura, da música, da dança, da literatura e da escultura... enfim: depois da Cultura que, no Brasil, só pode ser cultura se o Ministro da Cultura der dinheiro e disser que é.

Veja que só falta bom sendo para o homem que incomoda a mulher no Carnaval, jamais para a mulher que vai quase nua e não quer ser “incomodada”, é um direito adquirido,
É uma conquista democrática dela essa atitude de andar praticamente nua numa festa que recebe turistas do mundo inteiro interessados em sexo fácil com brasileiras. Aí não é assédio;  aí é fonte de “divisas” e “geração de empregos”.

A campanha contra o assédio sexual é, portanto, claro exemplo daquilo que Olavo de Carvalho e Heitor de Paola chamavam de “dissonância cognitiva”, ou seja: você coloca mulheres praticamente nuas na avenida contanto músicas do tipo “hoje eu sou cadela e vou dar pra todo mundo”, mas acusa furiosamente os homens de “assedio sexual”, caso insistam em agarrá-las e beijá-las.

Em estado de confusão, de perplexidade absoluta, confusos porque não sabem o que “podem e o que não podem fazer”, o que é não ou não é liberado pela imprensa vagabunda e pelas lésbicas da UFRGS e da USP que fizeram Phd na New York University , brasileiros e brasileiras assistem um senador do Ceará tentar matar policiais em greve usando uma escavadeira e a Organização Criminosa que controla o Congresso se preparando para derrubar o Presidente da Republica para colocar as patas nos bilhões do orçamento.

É o maior caso de assédio Moral de toda história Nacional.

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