segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Deu no G1 - Globo.com - "Investigações apontam esquema de corrupção na Alerj"

Funcionários da Alerj estão sob suspeita de contratar funcionários fantasmas. Vítimas eram lotadas sem saber em gabinetes de deputados e golpistas receberiam salário.
Um grupo de golpistas que, segundo a polícia é acusado de criar um esquema de corrupção na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Eles aliciavam moradores de áreas pobres do estado oferecendo o benefício do programa Bolsa Família e, de posse dos documentos da vítima, os empregavam como funcionários fantasmas da casa.

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Quem caía no golpe ficava empregado em cargos de confiança, com direito ao auxílio educação. Ao todo, elas deveriam receber cerca de R$ 3 mil por mês, mas a delegacia de defraudações descobriu que um esquema foi montado dentro da Alerj para desviar essas quantias.

Conta exclusiva
Uma conta era aberta no banco, mas somente a quadrilha tinha acesso ao cartão e a senha para movimentação. Os aliciados recebiam um valor todo mês e os golpistas ficavam com o restante do salário e do auxílio educação.
Foram identificadas pelo Ministério Público quatro vítimas e ainda foi descoberto que os golpistas fizeram empréstimos em nome delas. Quatro deputados estão sendo investigados, entre eles, Renata do Posto do PTB, Edino Fonseca do PR e João Peixoto do PSDC.

Respostas
O deputado Delio Leal informou nesta sexta que vai pedir afastamento do cargo. Durante 15 dias um funcionário fantasma também esteve lotado em seu gabinete.

Em entrevista à rádio CBN, o deputado disse que também foi vítima do golpe. A quadrilha teria fraudado ofícios em seu nome. “Eu não vou ficar em cargo que está sob suspeita. O meu gabinete também entrou na dança. Eu vou esperar a próxima reunião da mesa, vou colocar o meu cargo a disposição, vou me afastar da investigação”, disse o deputado.

A deputada Renata do Posto informou que procurou o Ministério Público para esclarecer que seu nome foi usado indevidamente, sem autorização. Edino Fonseca disse que as nomeações foram fruto de indicações políticas, e negou envolvimento no crime. A assessoria do deputado João Peixoto informou que ele está viajando e só vai comentar sobre o caso na próxima semana. (Matéria do www.g1.com.br - O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO)

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