sábado, 22 de agosto de 2009

Revista Época destaca em manchete depoimento de vítima do médico: "Eu não sou uma vítima sem rosto"

O Blog decidiu ajudar na divulgação da imagem do médico canalha acusado de ter estuprado dezenas de mulheres. Reproduzimos trecho da matéria da revista Época que, em reportagem especial, conta o drama vivido por um das vítimas deste monstro.

Uma das vítimas e o médico (foto) acusado de estuprar dezenas de mulheres na clínica onde trabalhava. O nome dele Roger Abdelmassih.
.
O impressionante depoimento de uma ex-paciente que afirma ter sido estuprada por Roger Abdelmassih, o especialista em reprodução preso e acusado de cometer 56 crimes sexuais.
Andres Vera e Rodrigo Turrer
.
DOR E CONSTRANGIMENTO.
Eu não queria me expor. Mas, quando vi o advogado dele falando que estava enfrentando ‘vítimas sem rosto’, decidi entrar na briga para lutar por justiça”, diz Vanuzia.

Há suspeita de que o médico monstro praticava, também, sexo anal com as pacientes depois de anestesiá-las.

“Percebi um sangramento e uma dor incomum no ânus, mas me disseram que não era nada.”



Vanuzia, hoje com 49 anos e sem filhos. Ela afirma que se tornou infértil depois de um tratamento de fertilização in vitro na clínica de Abdelmassih
Como milhares de outras mulheres, Vanuzia Leite Lopes procurou a clínica de Roger Abdelmassih para tentar engravidar. O ano era 1993 e ela tinha 33 anos. Em cinco meses de tratamento, Vanuzia se tornou infértil. Conta que uma infecção a fez perder as duas trompas e parte do ovário. Ginecologistas procurados por ela atribuíram a infecção a abusos sexuais. Ela afirma que eles foram cometidos por Abdelmassih. Na semana passada, o médico que se tornou uma celebridade pelo sucesso de seus tratamentos de reprodução assistida foi preso por decisão da Justiça. O Conselho de Medicina suspendeu seu registro. Leia mais. (Edição da revista Época)

Um comentário:

Jéssica Carvalho disse...

É impossível não se indignar com um caso como esse. É de uma covardia incomm, de uma brutalidade, esse cara não é um médico é um mosntro e seu lugar deve ser na jaula. Acho que nem 50 anos de prisão seriam capazes de fazer as vitimas esquecerem de toda a vergonha que sentiram ao perceberem que foram abusadas sem chance de defesa.