A professora sanjoanense Analice Ribeiro Cardoso escolheu a localidade de Barrinha em SFI como tema da monografia apresentada ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense como requisito parcial para a conclusão do Curso de Licenciatura em Geografia. Segundo resumiu Analice o trabalho tem por objetivo analisar a construção da identidade e do território da comunidade quilombola de Barrinha, situada no município de São Francisco de Itabapoana – RJ, buscando refletir a respeito das estratégias utilizadas por essa no contexto e no processo de sua auto-definição como remanescente quilombola. “Dedico este trabalho aos moradores da comunidade de Barrinha em São Francisco de Itabapoana – RJ, por me receber em suas casas com hospitalidade, não se negando a me contar suas histórias e de seus antepassados”,diz.
RESUMO
Segundo Analice na monografia são abordados os conceitos de território, de identidade, de quilombos e de remanescentes quilombolas. Além da aplicabilidade do artigo 68 da Constituição Federal de 1988, onde o movimento de construção da identidade quilombola se apresenta intimamente relacionada ao território, e das Políticas Públicas voltadas ao desenvolvimento dessas comunidades. Busca-se ainda, a compreensão da estrutura econômica montada no período escravista e dos motivos que levaram os escravos se aquilombarem no Brasil e principalmente no atual Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
RESUMO
Segundo Analice na monografia são abordados os conceitos de território, de identidade, de quilombos e de remanescentes quilombolas. Além da aplicabilidade do artigo 68 da Constituição Federal de 1988, onde o movimento de construção da identidade quilombola se apresenta intimamente relacionada ao território, e das Políticas Públicas voltadas ao desenvolvimento dessas comunidades. Busca-se ainda, a compreensão da estrutura econômica montada no período escravista e dos motivos que levaram os escravos se aquilombarem no Brasil e principalmente no atual Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
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Foto arquivo pessoal: Seu Ademar Ferreira – morador mais antigo da comunidade de Barrinha ajudou a professora:
"Quando pergunta-se sobre a história da Fazenda São Pedro e o surgimento da Comunidade de Barrinha a população conta diversas histórias como a de um negro curador/rezador que trabalhava na Fazenda São Pedro e tinha por hábito buscar milho na fazenda e levar aos escravos. Com a chegada de um novo feitor que denunciou o negro, o senhor mandou colocá-lo no tronco e depois vendeu por um preço baixo porque o considerou ladrão. Quando o escravo saiu na porteira ele pegou um punhado de terra, jogou três vezes pra trás e disse: "Fazenda São Pedro pra trás. Fazenda São Pedro nunca mais, nunca mais". A partir deste dia tudo que havia lá se acabou. Numa entrevista, Tia Zezé relatou que sua mãe falava para fazer silêncio quando passava pela porteira da Fazenda, pois ali ocorreu muito sofrimento de escravos e quando a porteira se abria era um barulho terrível, como de gente gemendo". (Leia mais aqui)
Foto arquivo pessoal: Seu Ademar Ferreira – morador mais antigo da comunidade de Barrinha ajudou a professora:
"Quando pergunta-se sobre a história da Fazenda São Pedro e o surgimento da Comunidade de Barrinha a população conta diversas histórias como a de um negro curador/rezador que trabalhava na Fazenda São Pedro e tinha por hábito buscar milho na fazenda e levar aos escravos. Com a chegada de um novo feitor que denunciou o negro, o senhor mandou colocá-lo no tronco e depois vendeu por um preço baixo porque o considerou ladrão. Quando o escravo saiu na porteira ele pegou um punhado de terra, jogou três vezes pra trás e disse: "Fazenda São Pedro pra trás. Fazenda São Pedro nunca mais, nunca mais". A partir deste dia tudo que havia lá se acabou. Numa entrevista, Tia Zezé relatou que sua mãe falava para fazer silêncio quando passava pela porteira da Fazenda, pois ali ocorreu muito sofrimento de escravos e quando a porteira se abria era um barulho terrível, como de gente gemendo". (Leia mais aqui)
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O Blog agradece ao companheiro André Pinto o e-mail com solicitação de divulgação da monografia da professora Analice.
5 comentários:
vcs precisam fazer uma matéria sobre o absurdo q está acontecendo no centro da cidade,o pesoal d aprefeituraprovavelmente a do meio ambiênte,estão cortando as arvores da pracinha da igreja,unico refugio nos momentos de calor infernal q tem feito nos ultimos dias.
qual a justificativa para este ato insano ?
Caro Paulo:
Bela matéria, emocionante história, que deveria servir como motivação para os sanfranciscanos, pois é um tema interessantíssimo, que vem trazer à luz nossas belas origens.
Podemos, com esse estopim dado pela Anlice, tornar nosso município conhecido nacionalmente, por termos em nossas terras um remanescente quilombola.
Lutemos agora, com esse alicerce construído pela Analice, para que com base no Art. 68 dos ADCT da Constituição da República, seja a comunidade de Barrinha reconhecida como tal.
Seria importante que a Prefeitura de São Francisco, através do Departamento de Cultura, fomentasse essa ideia, distribuindo cópias da monografia, disponibilizando na Biblioteca Municipal e criando um grupo de trabalho para atuar na busca de benefícios para a comunidade e, quem sabe, para a municipalidade.
Relembremos nosso passado, para que sirva de ensinamento e encorajamento para o presente e futuro.
Parabéns pelo tema abordado,é bom conhecer mais de São Francisco
PAULO NOEL
EU TBM GOSTARIA!!QUE VC FISSESE UMA MATERIA SOBRE O CORTE DAS ARVORES!SEI QUE ISSO NAO DEVE SER MUITO IMPORTANTE P/ ALGUMAS PESSOAS QUE NAO CONHECE A IMPORTANCIA DA NATUREZA PARA NOS SER HUMANO.EU CONHEÇO UM POUCO SEI QUE VIVOS DEVIDO A ELA TAMBEM!ESTE TIPO DE PODAGEM NAO EXISTE!!!ISSO EM OUTROS LUGARES E PROIBIDO SERÁ QUE ELES ESTAO QUERENDO FAZER IGUAL A PRAÇA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES?GOSTARIA DE FALAR MAIS MAIS VOU ESPERAR SUA REPORTAGEM P/ PODER DAR ALGUMAS IDEIAS PARA NOSSO MUNICIPO!!BEM IDEIAS BOAS!!!DESCULPAR POR TER COLOCAO ESTE COMENTARIO AQUI MAIS FOI O MEIO ONDE EU ENCONTREI!!
Caro Paulo Noel,
venho agradecer a matéria sobre meu trabalho acadêmico em seu blog, pois tenho orgulho em poder divulgar uma pouco da história de nossa região. E com a sua participação, tenho certeza que nossa história vaiser difundida e não apenas guardada entre poucos.
Aproveito esse momento, também, para agradecer ao Thiago Viana pelas palavras e pelo incentivo à luta pelo reconhecimento da comunidade de Barrinha como Remanescente quilombola.
Analice Cardoso
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