O delegado titular da 147ª Delegacia de Polícia (DP) em São Francisco de Itabapoana, Renato Perez, continua investigando o atropelamento ocorrido no último sábado (6), na Rua Maximiliano, em Gargaú, quando Matheus Simplório Alves dos Santos, 11 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Perez quer saber o porquê de Katiusca Quintanilha Ramos, 29, a condutora do Pálio, de placa LNK-2248/Campos, não ter sido submetida ao teste do bafômetro, pois, ao ser atendida no Hospital Manoel Carola, em Ponto de Cacimbas, no município, um médico teria afirmado que a mesma apresentava “hálito etílico”.
Segundo o delegado, é fato que Katiusca, que deverá depor na próxima semana, dirigia em alta velocidade. “Quatro testemunhas prestaram depoimentos e mais duas, além da motorista, serão convocadas a comparecerem à delegacia”, disse o delegado, informando que será feita uma perícia mais detalhada do carro para proceder ao inquérito.
Além de Matheus, foram atropeladas a mãe dele, Alessandra Simplório de Barros, e a irmã, Jéssica Simplório Alves dos Santos, 12, além de um cão que estava no colo de Matheus e que também morreu. As duas chegaram a ser socorridas para o Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos, com ferimentos graves. De acordo com Renato, elas serão chamadas para depor, mas, por enquanto, elas ainda não se encontram em condições de falar, apesar de estarem fora de perigo.
No dia do acidente, das vítimas afirmaram ter visto Katiusca circulando por Gargaú em alta velocidade pouco antes do ocorrido. (Fonte: O Diário)
7 comentários:
Que realmente essa moça seja ouvida( melhor ainda que ela em sã consciência) possa refletir que, sob "hálito" etílico, o resultado nem sempre é dos melhores. Que o aprendizado aconteça para sempre, que a vida seja retomada com mais exatidão porque o preço foi muito alto.Tirar a vida de um inocente não é fácil...(creio até que Katiúsca no depois do fato já deve ter pensado sobre isso). Todos nós que estamos no trânsito somos passivos de erros e imprudências mas, dirigir nessa velocidade toda, sob efeito de álcool, passou do limite. Que a Justiça não seja escondida pelos "acertos" forçados dos interressados em não concluir nada.
espero que se façam justiça !!!!!!!!!to cansada dessa terra de malboro ! chega de impunidade !!!chega de vandalismo e niguem faz nada !!!
Não se pode deixar cair no esquecimento um fato como esse. Como " tudo muda o tempo todo no mundo" esse fato lamentável já poderá estar descansando na memória do leitor. E não é assim. Essa moça precisa ser repreendida, essa família precisa ser acobertada de assistência em várias áreas e o advogado que pegar essa causa ser coerente fazendo magistralmente o duplo papel de defensor da moça mas, de esclarecedor à sua cliente o quanto foi pesada a sua atitude e que , assim ela consiga pagar o preço da sua irresponsabilidade.
Sr. Paulo Noel, tem notícia de como está o andamento das investigações desse caso?
Queira Deus que não caia no esquecimento , segundo opinião da comentarista Celeste.
Como tudo nesse mundo gira numa velocidade sem par , outras crianças já devem ter sido atropeladas e essa, apenas ,mais uma a engrossar a fileira da irresponsabilidade, do descaso, da desumanidade que assola o País. Fosse um acidente desse porte num outro Pais, Katiusca estaria com sua vida enrolada , ainda mais em se tratando de comprovação do uso de bebida alcoolica.
SICERAMENTE FALANDO COM USO OU NÃO DE ALCOOL ,ELA MATOU UMA CRIANÇA TIROU DA MÃE UM FILHO!!!DE UMA AVÓ UM NETO ,DE AMIGOS !!!TIROU UM ANJO ,TEM QUE SER FEITA JUSTIÇA DOS HOMENS POQUE A DE DEUS VEM !!!E COMO VEM .QUE ISSO SEJA EXEMPLO PRA QUE HAJA CUIDADOS NA HORA DE DIRIGIR UM VEICULO,UM CARRO OU UMA MOTO SÃO TBM .ARMAS QUE TIRAM VIDA ,PRA QUEM NÃO SABE É MELHOR NÃO USA-LO
OBRIGADA PELO ESPAÇO
Pelo visto, Paulo, nem você sabe como está o andamento desse caso. Tudo indica que a JUSTIÇA está ganhando tempo( quando me refiro à Justiça, falo do advogado dela que está retardando as iniciativas propositalmente para ganhar o esquecimento da população). Acho difícil. Aqui, em São Francisco o caso está muito vivo, ainda mais para aqueles que viram de perto as loucuras da motorista.
Segundo Clara
" Fosse um acidente desse porte num outro Pais, Katiusca estaria com sua vida enrolada , ainda mais em se tratando de comprovação do uso de bebida alcoolica."
Está perfeitamente correta a análise da internauta. O Brasil é o País do esquecimento, do "deixa para lá".O processo que investiga a morte do menor está "descansando" talvez para sempre ou não,nos arredores da Justiça. A moça, com certeza, já provando o amargo sabor do etílico e os familiares da criança tendo na lembrança toda cena inesquecível. Moro em São Francisco mas, ainda espero uma solução para o caso.
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