sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ferrous obtém Licença Prévia para o Projeto Mineroduto

Belo Horizonte, junho de 2011 – A Ferrous Resources do Brasil obteve a Licença Prévia (LP) para o Projeto Mineroduto, que ligará a mina de Viga, em Congonhas, Minas Gerais, até o porto que será construído pela empresa em Presidente Kennedy, no Espírito Santo. “A obtenção da LP em tempo recorde, menos de um ano depois da entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para análise do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), demonstra o nosso compromisso com o rigoroso cumprimento da legislação ambiental e com as questões sociais”, afirma o presidente da Ferrous, Mozart Kraemer Litwinski. A obtenção da Licença Prévia do mineroduto é um passo decisivo para a empresa, pois garante a continuidade do seu plano de desenvolvimento, que inclui as minas de ferro, o mineroduto e o porto, de forma integrada. O mineroduto terá aproximadamente 400 quilômetros e passará por 22 municípios (17 em Minas Gerais, 3 no Rio de Janeiro e 2 no Espírito Santo), com capacidade para transportar 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano a partir de 2014. O projeto de engenharia do mineroduto, a geotecnia e o relacionamento entre a empresa e as comunidades vizinhas ao empreendimento foram diferenciais importantes do projeto. Na vistoria do IBAMA, aos municípios do traçado do mineroduto, os técnicos do órgão ambiental puderam verificar, além das informações constantes no EIA, um trabalho aprofundado para refinamento do traçado original, em função do estágio avançado do estudo geotécnico – cerca de 90% dos estudos de sondagem necessários ao projeto já foram concluídos. Este trabalho oportunizou, à Ferrous, conhecimento detalhado do terreno onde o mineroduto passará, o que, por conseqüência, resultou na minimização de impactos ambientais e no aumento da segurança do projeto, além de uma economia de cerca de 20% em relação ao traçado inicialmente desenhado. A partir dessas informações, a engenharia básica do projeto foi concluída. “Nós mostramos uma competência diferenciada para conduzir esse projeto, o que se traduziu em vantagem competitiva. Buscamos refinar a engenharia paralelamente ao licenciamento ambiental. Normalmente, isso é feito após a obtenção da LP. Com isso, saltamos 2 anos à frente na implantação do projeto, e o órgão ambiental pôde constatar a consistência do nosso trabalho”, comenta André Simão, vice-presidente da Ferrous e líder do projeto mineroduto. A Ferrous também investiu em um amplo diálogo com as comunidades da área de influência do mineroduto, iniciado muito antes da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA).


Mais de 70 reuniões foram realizadas nos diversos municípios, ao longo de seis meses, para que os moradores conhecessem amplamente a empresa e o projeto, expondo dúvidas e propondo soluções com vistas ao desenvolvimento sustentável da região. Soma-se a isso a condução bem sucedida do processo de negociação fundiária para aquisição das áreas necessárias à implantação do duto. Após a obtenção da licença prévia do mineroduto, a Ferrous trabalhará para obter a Licença de Instalação (LI), que permitirá o início de sua construção. A expectativa é que isso ocorra ainda no segundo semestre de 2011. Para isso, a empresa já trabalha no desenvolvimento de um conjunto de programas ambientais sobre os diversos aspectos relacionados ao mineroduto, como uso da água, solo, preservação da vegetação, entre outros.


Responsabilidade social –

A Ferrous adotou uma tecnologia social inovadora: contratou jovens da comunidade para promover o diálogo com os moradores da região sobre a empresa e sobre o mineroduto, conciliando interesses e promovendo a ampla participação da sociedade no projeto. Os jovens foram inseridos no “Programa de Formação de Agentes Sociais”, que os preparou para a atuação local. O Programa conquistou o 10º Prêmio Ser Humano 2011, na categoria Responsabilidade Social Corporativa. A Ferrous também fez parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) para um diagnóstico socioeconômico de todas as famílias cujas propriedades fazem parte do traçado do mineroduto. Com o estudo, a empresa pôde conhecer de forma aprofundada as características e necessidades de cada família, e sistematizar os dados em um Índice de Vulnerabilidade Familiar. As famílias em situação de maior vulnerabilidade são assistidas por um grupo interdisciplinar, formado por sociólogo, psicólogo, pedagogo e agrônomo, contratados pela Ferrous. O objetivo do trabalho é que as eventuais mudanças provocadas pelo projeto do mineroduto resultem em possibilidades de ascensão socioeconômica e cultural das famílias, de acordo com as diretrizes do Banco Mundial e do International Finance Corporation (IFC).

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