terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pedreiro mineiro morre vítima de mal súbito em Santa Clara


Fato ocorreu no Valão da Ponte. Causa mais provável é infarto.
 Fotos e reportagem: Vinícius Berto
José era da cidade de Felício dos Santos
Parecia ter sido mais um afogamento no “Valão da Ponte”, em frente ao DPO de Santa Clara. Vítima de um mal súbito, o pedreiro José Guedes de Moura, 56 anos, (foto) morreu enquanto se banhava no local, por volta das 18 horas desta terça-feira (18). José é natural de Felício dos Santos, uma cidade de pouco menos de seis mil habitantes, a 371 quilômetros de Belo Horizonte.

José estava acompanhado da filha Alessandra Soares de Moura Ribeiro, do genro Leomar Ribeiro, do neto de 5 anos e da neta de 6 anos. Sogro e Genro estavam trabalhando na reforma de uma casa, próxima ao DPO.

“Passamos o dia trabalhando, e no final da tarde resolvemos dar um passeio. Fomos à praia e na volta resolvemos parar no valão. Eu e minha esposa ficamos na barraca, e ele foi se banhar. Ele começou a se bater. Como era muito brincalhão, achamos que era mais uma de suas brincadeiras. Quando percebi que ele estava passando mal corri para tirá-lo da água”, disse o genro de José, Leomar Ribeiro.

O resgate da Secretaria de Saúde foi acionado. A equipe ainda tentou reanimá-lo, mas José não resistiu. No local os familiares e populares acreditam que o pedreiro tenha sofrido um infarto fulminante. “Foi tudo muito rápido. Ele entrou na água e logo passou mal. Não foi um afogamento”, completou Leomar.

“Faz um ano que meu pai realizava serviços nessa casa. A residência é de um grande amigo dele da cidade de Diamantina, o Vilmar. Da última vez que o pai voltou para nossa cidade, ele disse que tinha muita vontade de trazer os netos para tomar banho de mar com ele. Dessa vez ele realizou a sua vontade. Trouxemos nossos filhos para cá, e ele estava trabalhando muito feliz com a nossa presença”, contou aos prantos a filha Alessandra.

A equipe do resgate chegou a ser acionada
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal de Campos. A família está organizando o translado para o pacato município de Felício dos Santos, interior de Minas Gerais.  O percurso é grande, são cerca de 700 quilômetros de distância. 

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