quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Polícia Civil usa cães para encontrar arma de crime de radialista

Fotos: Paulo Sérgio Pinheiro: Matéria site Ururau

Buscas foram feitas no entorno de casa de suspeito, mas nada foi encontrado
 Paulo Sérgio Pinheiro

Buscas foram feitas no entorno de casa de suspeito, mas nada foi encontrado

A Polícia Civil da 145ª Delegacia em São João da Barra continua investigando a morte do radialista Renato Machado, crime este ocorrido na noite do dia oito de janeiro. Na manhã desta terça-feira (22/01) cães farejadores e agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) estiveram no município e realizaram novas buscas na tentativa de localizar a arma usada no crime. 
A ação dos policiais e dos cães farejadores se concentrou no entorno do Atafona Praia Clube, local onde fica a residência de um dos suspeitos de ter participado do crime, o Ricardo de Souza Santos, de 31 anos, conhecido como Ricardinho, que ainda está foragido da Justiça. 
A delegada titular da 145ª DP, Madeleine Farias, solicitou a atuação da Core e dos cães para novas buscas, uma vez que, no dia 10 de janeiro, quando a Polícia Civil esteve no local para cumprir o mandado de busca e apreensão foi observado muito lixo e entulho, podendo servir de esconderijo à arma, mas nada foi encontrado.
No dia 14 de janeiro G. B. R. J, de 32 anos, o "Cachaça" foi preso suspeito de participar do crime do radialista. Ele já tem passagem por homicídio e foi preso durante a Operação Petisco, realizada em 2005 na Comunidade Tira Gosto, em Campos. 
Segundo a delegada foi expedida a prisão temporária de 30 dias, podendo ser prorrogável por mais 30, até que seja concluído o inquérito policial.
SUSPEITAS— A Polícia Civil trabalha com três hipóteses para o assassinatodo radialista Renato Machado. Segundo Madeleine, a primeira seria de crime passional, pois em agosto do ano passado, a vítima e a esposa se separaram e ela começou um relacionamento com outra pessoa. Quando o casal reatou o relacionamento, o ex-namorado da mulher ficou muito mal e continuou enviando mensagens e seguindo os dois por um tempo.
A segunda hipótese seria de crime político, já que Renato tinha envolvimento com a política local. E a última é que a vítima tinha dois inquéritos contra ele por lesão corporal, depois de uma confusão em que se envolveu com um ex-vereador da cidade.
O CRIME— O homicídio aconteceu na noite do dia oito deste mês, na frente da casa da vítima, na Rua Manoel de Souza Braga, ao lado da rádio, no Bairro de Água Santa, quando voltava com a esposa e uma sobrinha de uma festa. A sobrinha da vítima, uma menina de seis anos, foi atingida com um tiro de raspão no pé.

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