terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Preso em Campos suposto mandante do radialista Renato Machado da Barra FM


Polícia Civil segue a linha investigativa de crime passional.

Vagner Basilio - Estagiário / Reprodução/Ururau.
Eloy foi preso em seu escritório em Campos.

Dois outros elementos suspeitos de envolvimento no crime já haviam sido presos


O empresário Eloy Barcelos de Almeida Lopes, 45 anos, (foto) do ramo de construção, segundo informação confirmada pela delegada titular da 145ª Delegacia, de São João da Barra, Madeleine Farias, foi preso apontado como suspeito de ser o mandante do crime que vitimou o radialista Renato Machado, no dia 08 de janeiro deste ano.


Segundo informações da delegada Eloi foi preso às 18 horas deste terça-feira, 5-2, em seu escritório na Rua Manoel Teodoro, no bairro Pelinca, área nobre de Campos.. Conduzido para a 134ª Delegacia Legal do Centro, ele nega participação no crime. A prisão é temporária de 30 dias.



De acordo com Madeleine, (foto) em entrevista ao Site Ururau,  o que levou a prisão do suspeito foi que no último dia 25, quando foi preso João Roberto da Silva, que é ex-empregado do empresário, eles começaram a se contradizerem nos depoimentos como dias, horários e locais, sem falar que familiares da viúva diziam que quem tinha mandado matar Renato tinha sido ele.

“A viúva ainda esta muita abalada e permanece na casa de familiares. Ela se sente ameaçada e tem medo até de sair de casa. Quando ela se separou do suspeito, Eloy a ameaçou dizendo que se ela não ficasse com ele não ficaria com mais ninguém”, disse a delegada.

Madeleine explicou ainda o empresário teria mandado João contratar Gilmar Barreira Ramos Júnior, o  “Cachaça”, para matar Renato. O empresário nega a participação no crime e diz que só vai se manifestar em juízo. “A demora em prendê-lo foi porque não podíamos alarmar, pois poderia fugir, além das outras linhas de investigação que continuaram sendo apuradas. Além de contratar “Cachaça” para matar, João também deu cobertura na fuga dele”, declarou a delegada acrescentando que João trabalhou para o suspeito por dois anos como ajudante de jardinagem e piscina. Rompeu o contrato, mas voltou a trabalhar em novembro do ano passado. No dia 3 de janeiro foi designado para trabalhar na demolição de um restaurante ao lado da rádio Barra FM, cuja casa de Renato fica nos fundos.


A investigação sobre a morte do radialista ainda não foi concluída. Segundo Madeleine já foi pedida a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos no período de dezembro a janeiro. A delegada disse também que chegou a pedir acareação entre o empresário e João, mas ele se negou a fazer.


Segundo a delegada (foto) tem um registro de ocorrência contra Eloy por ameaça em 1992.

OUTROS DOIS SUSPEITOS PRESOS
No dia 14 de janeiro, a polícia prendeu Gilmar Barreira Ramos Junior, de 32 anos, o "Cachaça". Preso na Rua Feliciano Sodré, em frente ao Atafona Praia Clube, Cachaça é suspeito de ter efetuado os cinco disparos que atingiram Renato.

Onze dias depois, a polícia prendeu outro suspeito de participar do assassinato, o funcionário público João Roberto da Silva, 38 anos, conhecido como “João Pampinha”. A Polícia acredita que ele tenha servido de ponte entre o mandante e o executor do crime. “Cachaça” e “Pampinha” estão presos na Cadeia Pública de Campos. 

RELEMBRE O CASO
O diretor da Rádio Barra FM, de São João da Barra. Renato Machado Gonçalves morreu no dia 08 de janeiro.

O radialista foi baleado, por volta das 22h30, quando chegava à residência, que fica ao lado da emissora de rádio, na Rua Manoel de Souza Braga, onde ele também apresentava um programa.


Segundo informações de populares, dois homens não identificados foram os responsáveis pelo atentado, que resultou na morte de Renato. Renato estava acompanhado da esposa e de uma sobrinha quando foi baleado.  (Da redação com informações do ururau )

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