quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Jiu-jitsu é promessa de formação de novos talentos em São João da Barra

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 Há exatamente um século o jiu-jitsu, tradicional arte japonesa, foi instituída no Brasil e, com o passar do tempo, conquistou um grande número de seguidores que, mesmo optando por outras variações, se mantiveram fieis aos ensinamentos genuínos do oriente. 

No Norte Fluminense, São João da Barra vem despontando com um dos polos mais avançados na formação de atletas da modalidade, apesar do pouco tempo de criação do projeto denominado SDR (iniciais de Saindo da Rua), destinado a crianças entre 4 e 14 anos e que foi abraçado não apenas pelos alunos mas também pelos seus responsáveis que, às segundas, quartas e sextas-feiras, entre 19 e 20:30 horas comparecem ao ginásio de esportes da cidade. 

Sob o comando de Valdecy Rangel, professor da arte há 13 anos, tem como assistentes Jean "Casquinha" e Jonas Souza da Silva - todos sanjoanenses - mais de trinta meninos e meninas, que vêm assimilando com extrema dedicação os ensinamentos e as técnicas do jiu-jitsu, com alguns alcançando níveis surpreendentes mesmo na faixa branca. "Já posso destacar pelo menos três que estão em ponto de competição e outros que representarão São João da Barra no próximo sábado (03), na Copa de Jiu-Jitsu de Cardoso Moreira. A disciplina e a seriedade de todos, sem exceção, fazem a diferença e fico envaidecido por contar com uma garotada tão interessada em aprender e praticar um esporte que é a antítese da violência, pregando o respeito acima de qualquer coisa. 

A subsecretaria de esportes vem nos apoiando muito e atendendo todas as nossas demandas, o que nos faz crer que é mais uma modalidade que vai crescer bastante no município e, mais uma vez, a nossa cidade pode se vangloriar de tal pioneirismo", garantiu Rangel, carinhosamente conhecido como Cici.


Presença assídua às aulas, João Guilherme Azeredo, de oito anos, tem rendimento exemplar e ganhou em qualidade e nível de atenção passando a ser elogiado pelos professores na escola. “Dentro de casa o comportamento é ainda melhor e todas as famílias - não apenas a minha - estão felizes pelo projeto que com apenas duas semanas conquistou uma legião de adeptos pela seriedade dos trabalhos”, disse o pai Rogério. (Secom SJB)