Como parte da estratégia do prefeito José Amaro de Souza
(Neco), de criar uma governança entre o poder público e o porto do Açu, a
prefeitura de São João da Barra e a Anglo American, representada pelo gerente
de Relações com Comunidades, Carlos Heinisch se reuniram na tarde desta
segunda-feira (21), no Gabinete do prefeito para dar inicio a um relacionamento
de comunicação e troca de informações, sócio econômico e ambiental.
A prefeitura de São João da Barra vem buscando para o
município respostas sobre o andamento do projeto portuário do Superporto do Açu
que desacelerou no início deste ano e, com isso, trouxe ao prefeito Neco uma
preocupação com o futuro das obras e trabalhadores do município. Além disso,
acarretou na redução da receita orçamentária da ordem de R$ 50 milhões,
diminuindo a capacidade de gasto do poder público local.
A partir de agora a Anglo irá conversar com alguns
secretários municipais para realizar um monitoramento sócio econômico para
saber como estava o município antes das obras, como esteve durante e como está
o cenário de hoje.
De acordo com o secretário de Fazenda Ranulfo Vidigal, a
questão relativa à prestação de contas da aplicação dos recursos da compensação
ambiental deve merecer uma reunião especifica com vistas a permitir uma total
transparência dos gastos nos projetos de cunho ambiental, econômico e social.
“Precisamos buscar a transparência de tudo que está
ocorrendo no município, como andam as obras do complexo logístico do Porto do
Açu, pois a população merece saber o futuro de nossa São João da Barra, há uma
preocupação por parte de todos nós sobre essas questões, e é muito importante
esclarecer ao povo do que está acontecendo”, disse o prefeito José Amaro de
Souza (Neco).
O novo sócio controlador da LLX, o fundo americano EIG,
assegurou que dará continuidade ao projeto. No ano que vem, começa a funcionar
o TX1, o terminal para embarque de minério de ferro extraído pela Anglo
American, que será transportado de Minas até o porto por meio de um mineroduto
que tem 525km. No TX2, canal aberto em terra, com possibilidade de abrigar 13
quilômetros de cais, já estão três indústrias fabricantes de tubos que ligam
poços de petróleo a plataformas no mar. Já o estaleiro da OSX aparentemente se
prepara para a montagem de plataformas encomendadas pela Petrobras e Wartsila,
finlandesa fabricante de motoros para navios também tem uma área reservada.
Como a vocação do TX2 é mesmo para a instalação de empresas que dão apoio à
industria do petróleo, a expectativa agora é que atraia ao Açu empresas
americanas do setor.
Participaram da reunião a secretária de Educação Leide
Cristina; Assistência Social, Swany Pessanha; Fazenda, Ranulfo Vidigal;
Planejamento, Sidney Salgado e outros representantes da pasta, Meio Ambiente,
Marcos Sá, além do chefe de Gabinete Antonio Neves representando o prefeito
José Amaro de Souza (Neco).
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