Apesar do momento ruim, com a crise
financeira que o Brasil enfrenta e a crise hídrica que assola as lavouras e
trará impacto negativo na safra da cana de açúcar na Região Norte Fluminense, o
cenário a nível nacional é um pouco mais animador. É o que revela a projeção para
a safra 2015/2016, divulgada nesta quinta-feira (13) pela Conab (Companhia Nacional
de Abastecimento). Os números ainda são muito ruins, mas como a comparação é
com a safra anterior (2014/2015), que foi de baixa produtividade, agora a
perspectiva é de aumento de 3,8%.
Confira mais detalhes em matéria enviada ao Blog
pela Assessoria de Imprensa da Conab:
Safra de cana cresce e chega a 655
milhões de toneladas
A produção de cana-de-açúcar levantada
para safra 2015/2016 indica que o Brasil pode colher 655,2 milhões de
toneladas. Este é o segundo levantamento do ano, divulgado nesta quinta-feira
(13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com um índice 3,2%
superior aos 634,8 milhões de toneladas da safra anterior.
A falta de chuvas, principalmente
na região Sudeste, afetou a produtividade da safra anterior, enquanto que para
a atual a perspectiva é de aumento de 3,8%. O estudo mostra também que a área
de colheita teve um decréscimo de apenas 0,6%.
O maior volume da cana colhida vai
ser destinado à fabricação de etanol, que representa 55,9% da produção. O
etanol total deve ter uma redução de 0,5%, passando de 28,66 para 28,52 bilhões
de litros. Já o hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel",
reduziu em 2,2%, alterando a marca de 16,9 bilhões para 16,6 bilhões de litros.
Já o anidro, destinado à mistura com gasolina, apresenta aumento de 2%,
passando de 11,7 bilhões para 12 bilhões de litros.
Para a produção de açúcar, está
previsto um aumento de 4,8%, e deve passar das 35,56 milhões de toneladas para
37,28 milhões, o que representa 1,7 milhão de toneladas a mais.
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