Um flagrante, durante uma caminhada pelas ruas da cidade de Campos: em baixo da Ponte Rosinha, um grupo de pessoas ocupa o espaço que deveria ser utilizado para fins culturais ou para geração de renda e emprego. Mas, ao contrário, quem por ali passa depara-se com a miséria do ser humano excluído da sociedade. Pessoas alcoolizadas, outros talvez drogadas. O ambiente é de promiscuidade e imundície em pleno centro de Campos. São pessoas utilizando o espaço da forma mais degradante. Próximo da laje, de um fogão improvisado com tijolos, a fumaça indica que o fogo alimenta um caldeirão com o almoço da turma. No entorno, pontas de cigarros, sujeira espalhada e um fedor exalando urina. Alguém descansa em uma espuma transformada em colchão. Uma mulher grita e alguém responde também aos “berros”. Mas ao fundo, alguém empilha grande quantidade de papelão. Ouço de uma senhora, assustada, que passa pelo local: “Mas os políticos não prometeram que este espaço seria utilizando de uma maneira adequada? Do jeito que está tenho até medo de ser assaltada quando passo por aqui”. Confira a imagem do local feita de longe, para não expor os nossos irmãos que ali se encontram. O certo é que alguma coisa precisa ser feito. Será que o prefeito Roberto Henrique ainda não passou pelo local?
terça-feira, 18 de março de 2008
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