domingo, 25 de maio de 2008

Escritor sanjoanense presente na 5ª Bienal do Livro dia 1ª de Junho em Campos.

Carlos Sá na Rua Joaquim Thomaz de Aquino Filho no centro de SJB. (Foto Paulo Noel)
O escritor sanjoanense Carlos A.A. de Sá, autor de dezenas de livros (romances e poemas) pretende lançar, na 5ª Bienal do Livro em Campos, no dia 1ª de junho, na Fundação Rural de Campos o seu mais recente romance Naufragantes. “Estou dando os últimos retoques no romance que se passa na São João da Barra da época da decadência da indústria naval e do porto e é o terceiro volume da trilogia sobre São João da Barra, meu feudo literário” diz. Carlos Sá pretende veiculá-lo, também, através de um blog que ainda vai criar. Os dois primeiros livros da trilogia são: “Lourenço das Velhas”, que transcorre no 5º distrito, terra originária de meu pai, e “Porto da Fortuna” passado no momento em que as atividades portuárias sanjoanenses estavam em seu auge. “Lourenço das Velhas” está esgotado. “Tenho publicado mais dois livros de poesia, uma coletânea de entrevistas com escritores brasileiros, três livros de contos, dois romances e a biografia de meu bisavô” diz. O livro que Carlos Sá pretende lançar na Bienal do Livro foi editado pela Academia Campista de Letras, da qual é membro correspondente por não poder freqüentar assiduamente suas sessões, nas noites das segundas-feiras. “Colaboro, porém, nas suas publicações: Revista da Academia e jornal Palavrarte” diz. Outro livro de poemas estará também na Bienal, o livro chama-se “Duas lendas sanjoanenses – poemas novos e antigos. “Com este livro pretendo encerrar minha atividade poética”, revela. Carlos Sá comenta, ainda, que tem dois originais inéditos: o infantil “A aventuras de Pombote”, que recebeu menção honrosa em concurso no Rio e “Parceira fatal”, romance policial que se inicia num verão em Atafona na década de 60.





MINI-BIOGRAFIA DE CARLOS AUGUSTO ABREU DE SÁ
Carlos Sá nasceu sobrado azul do avô materno, enfeitado de buganvílias e pouso de centenas de andorinhas, na esquina da rua dos Passos com Coronel Teixeira, no dia 18 de abril de 1938, filho de Nancy e João Augusto Paes de Sá. “Nasci ao meio-dia de uma segunda-feira e na mesma cama e no mesmo quarto em que minha mãe nasceu 20 anos antes” conta.

“Meu pai tinha farmácia em Campos e por isso estudei lá os cursos primário, ginasial – no Ginásio São Salvador e científico – no Liceu de Humanidades de Campos. Mas nas férias, fins de semana e feriados vinha para cá. A princípio em Grussaí e depois em Atafona, onde durante uns dois ou três verões trabalhei vendendo fichas de bingo no Cassino de Atafona. Papai voltara a trabalhar como farmacêutico em São João da Barra.

Depois fui fazer o pré-vestibular em Niterói – tentei duas vezes, sem êxito - e de lá fui para o Rio trabalhar. Enquanto isso, fiz cursos de pintura no Museu de Arte Moderna, com o professor Ivan Serpa, e na Light, onde então trabalhava, com o laureado pintor e professor Fernando Lamarca. Também cursei Língua e Literatura Espanhola no Instituto de Cultura Hispânica.

Formei-me em Comunicação Social – Jornalismo - pela Facha, com cursos de extensão em Marketing e Mídia na ESPM – Escola Superior de Publicidade e Marketing.

Trabalhei durante muitos anos no serviço público federal e encerrei minha carreira na Assessoria de Imprensa da UFF, em Niterói, e desde que me aposentei e voltei para minha cidade, edito o jornal S. João da Barra, fundado pelo meu bisavô, José Henriques da Silva, em 1880.



Criei e mantenho na cidade, sem qualquer apoio oficial, a Casa de Cultura Zenriques, com vasta biblioteca, quadros, fotos e documentos antigos e que tem sido usada pelos alunos para a pesquisa. Com a ajuda do jornal temos resgatado figuras de sanjoanenses históricos, como o engº Silva Coutinho, fundador e primeiro presidente do Clube de Engenharia, no Rio, do astrônomo Domingos Fernandes da Costa, que participou da equipe de Einstein na observação do eclipse que confirmou a Teoria da Relatividade, de Fernando José Martins, autor do livro “História do Descobrimento e Povoação de São João da Barra”, de 1868, cuja 2ª edição ajudamos a editar. Atualmente estamos em contato com três escritores sanjoanenses que vivem em outras cidades, como o especialista em história medieval, Daniel Valle Ribeiro, todos sanjoanenses que se destacaram em suas áreas de atuação.

Vivi mais de 40 anos no Rio de Janeiro, sou casado com uma mineira de São Lourenço, tenho dois filhos – Gabriella e Rafael - e um neto – Pedro - que moram e trabalham em Macaé”.

Um comentário:

Jadir disse...

Escritor sanjoanense de Campos ?
Não entendi. Lendas sanjoanenses ?
Não entendi.