Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou hoje (10) a aprovação pelo Senado de emenda que distribui os royalties do pré-sal igualmente entre estados e municípios. Lula não disse se vetará a decisão caso ela seja aprovada também na Câmara, mas disse que quando há exagero, ele decide pelo veto. Ele voltou a afirmar que em ano eleitoral os parlamentares ficam pressionados a votar facilidades e benesses.
“É um momento quase que atípico de votação, há quem diga que não se deveria votar nada em ano eleitoral. De qualquer forma, acho que o Congresso contribuiu muito com meu governo, votou 99% das coisas quando queríamos que fossem votados, quando há algum exagero, eu veto”, disse Lula em Aracaju (SE) em entrevista à Rádio FM Sergipe, ao ser perguntado sobre a aprovação da emenda.
Lula disse que, ao contrário do que muitos pensam, votar facilidades em ano eleitoral não ajuda. Para ele, é preciso estar alerta de modo a não comprometer a estabilidade econômica do país.
“As pessoas muitas vezes pensam que votar facilidades, benesses, ajuda eleitoralmente e não ajuda, porque o povo brasileiro está compreendendo que o momento que o Brasil está vivendo é outro. Eles sabem que nós poderemos fazer qualquer coisa, mas não podemos perder a seriedade com a estabilidade economia, com o controle da inflação e o crescimento sustentado”.
Na madrugada de hoje, os senadores aprovaram por 41 votos a 28, a emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que prevê que os royalties do pré-sal sejam divididos de forma igual entre todos os estados e municípios, conforme critério do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados.
Para compensar os estados produtores, que atualmente ganham mais para compensar os impactos da exploração, caberá a União pagar, com sua parte nos royalties, a diferença recebida a menos com o novo modelo de divisão. A matéria volta pra apreciação da Câmara, e depois segue para sanção presidencial.
Lula falou também sobre o reajuste de 7,7% para os aposentados, que ele tem até o próximo dia 15 para aprovar ou vetar. Ele disse que está analisando economicamente o assunto, contou, como exemplo, um episódio em que precisou ter coragem para dizer não a seu filho caçula, que queria viajar a Miami com a turma da escola, e disse que se for preciso também terá coragem para fazer o mesmo com o reajuste.
“Da mesma forma que eu disse a ele que não tinha dinheiro, tenho coragem de dizer ao povo brasileiro que não vou fazer isso, porque pode parecer bom agora, mas amanhã o prejuízo será em cima do povo pobre”.
Sobre o projeto do Fundo Social, também aprovado hoje, Lula considerou que a destinação dos recursos foi excessivamente "carimbaba" e, para ele, isso irá compromenter a mobilidade do governo na execução de políticas sociais.
"Carimbaram muito o Fundo Social, 50% para educação, tem 50% pra isso, daqui a pouco o governo não tem como fazer política social por que já está carimbado, mas tudo isso vamos conversar e ver o que podemos fazer por que vai voltar para Câmara".
“É um momento quase que atípico de votação, há quem diga que não se deveria votar nada em ano eleitoral. De qualquer forma, acho que o Congresso contribuiu muito com meu governo, votou 99% das coisas quando queríamos que fossem votados, quando há algum exagero, eu veto”, disse Lula em Aracaju (SE) em entrevista à Rádio FM Sergipe, ao ser perguntado sobre a aprovação da emenda.
Lula disse que, ao contrário do que muitos pensam, votar facilidades em ano eleitoral não ajuda. Para ele, é preciso estar alerta de modo a não comprometer a estabilidade econômica do país.
“As pessoas muitas vezes pensam que votar facilidades, benesses, ajuda eleitoralmente e não ajuda, porque o povo brasileiro está compreendendo que o momento que o Brasil está vivendo é outro. Eles sabem que nós poderemos fazer qualquer coisa, mas não podemos perder a seriedade com a estabilidade economia, com o controle da inflação e o crescimento sustentado”.
Na madrugada de hoje, os senadores aprovaram por 41 votos a 28, a emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que prevê que os royalties do pré-sal sejam divididos de forma igual entre todos os estados e municípios, conforme critério do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados.
Para compensar os estados produtores, que atualmente ganham mais para compensar os impactos da exploração, caberá a União pagar, com sua parte nos royalties, a diferença recebida a menos com o novo modelo de divisão. A matéria volta pra apreciação da Câmara, e depois segue para sanção presidencial.
Lula falou também sobre o reajuste de 7,7% para os aposentados, que ele tem até o próximo dia 15 para aprovar ou vetar. Ele disse que está analisando economicamente o assunto, contou, como exemplo, um episódio em que precisou ter coragem para dizer não a seu filho caçula, que queria viajar a Miami com a turma da escola, e disse que se for preciso também terá coragem para fazer o mesmo com o reajuste.
“Da mesma forma que eu disse a ele que não tinha dinheiro, tenho coragem de dizer ao povo brasileiro que não vou fazer isso, porque pode parecer bom agora, mas amanhã o prejuízo será em cima do povo pobre”.
Sobre o projeto do Fundo Social, também aprovado hoje, Lula considerou que a destinação dos recursos foi excessivamente "carimbaba" e, para ele, isso irá compromenter a mobilidade do governo na execução de políticas sociais.
"Carimbaram muito o Fundo Social, 50% para educação, tem 50% pra isso, daqui a pouco o governo não tem como fazer política social por que já está carimbado, mas tudo isso vamos conversar e ver o que podemos fazer por que vai voltar para Câmara".
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