O Sindicato dos Bancários de Campos estará recebendo, amanhã, dia 17, das 9h às 17h, na sede da instituição, cerca de 600 delegados distribuídos pelos 13 municípios que compõem a base do sindicato para a 12 ª Conferência Interestadual do Ramo Financeiro. De acordo o presidente do Sindicato, Rafanele Alves Pereira, durante o encontro será elaborada a minuta mínima de reivindicação dos Bancários. Os pontos principais a serem discutidos são: PLR maior, mais segurança nas agências, auxílio educação, mais saúde, contratação de mais funcionários e aumento real.
Rafanele crê em um ano complicado para o avanço das negociações. Ele concedeu entrevista nesta quinta-feira (15/07), no Jornal São Francisco é Notícia da Rádio São Francisco FM. “Temos consciência que a luta este ano será muito difícil, levando em consideração que é um ano eleitoral. Mas os líderes sindicais estão firmes neste propósito da campanha salarial, já que as instituições financeiras lideram ‘ranking’ das marcas mais caras do país e, apresentam altos lucros. E os responsáveis diretos pelos excelentes resultados, os bancários, tem de ser mais valorizados pelas empresas”, lembra.
A minuta deste encontro regional será levada para a 12ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontecerá no Rio de Janeiro, entre os dias 23 a 25 deste mês. Rafanele prevê possibilidade de greve este ano, em função de uma comum resistência por parte dos banqueiros no início das negociações.
Trabalhadores doentes
Apesar dos lucros das instituições financeiras, na opinião de Rafanele, os banqueiros não demonstram respeito pelos trabalhadores, que a cada dia estão adoecendo, porque precisam cumprir metas incabíveis para manter os seus empregos. Preocupado com este quadro de bancários doentes, no último dia 11 de maio, o Sindicato, em parceria com o Programa de Saúde do Trabalho, realizou um levantamento das condições de trabalho nas agências. O resultado foi assustador, o que levou a diretoria do Sindicato a se reunir com a Gerência de Perícia do Programa de Saúde do Trabalho para buscar meios que tranquilizem os trabalhadores.
Com informações da ASCOM
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