O Ministério da Saúde mudou os critérios para o
diagnóstico de microcefalia relacionada ao vírus Zika e adotou a medida de 32
centímetros como o ponto de partida para triagem e identificação de bebês não
prematuros com possibilidade de ter a malformação no crânio.
Até então, estavam sendo considerados casos suspeitos
aqueles em que a criança nascia com menos de 33 centímetros de perímetro
cefálico, segundo o Ministério da Saúde, para incluir um número maior de bebês
na investigação. Depois de ter o perímetro cefálico medido, para ter o
diagnóstico confirmado, a criança precisa passar por outros exames.
Com a determinação, parte dos 1.248 casos considerados
suspeitos de microcefalia podem ser descartados. O número atualizado de 2015
deve ser divulgado na próxima terça-feira.
Segundo a pasta, a medida segue recomendação da
Organização Mundial da Saúde, que considera 32 centímetros a medida padrão
mínima para a cabeça de recém nascidos não prematuros. O perímetro cefálico,
medida da cabeça feita logo acima dos olhos, varia conforme a idade gestacional
do bebê. Segundo o Ministério da Saúde, para a população brasileira, 33
centímetros é considerado normal.
Governo vai investir na procura de vacinas contra o vírus
Zika, diz Dilma
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (4) que as
infecções por vírus Zika no país devem ser tratadas com muita seriedade e
confirmou que vai amanhã (4) ao Recife (PE) acompanhar o surgimento de casos de
microcefalia e os trabalhos de contenção do Aedes aegypti na região. O anúncio
foi feito durante a 15ª Conferência Nacional de Saúde.
"Esse vírus provoca mudanças genéticas em crianças,
fetos e recém-nascidos, e isso é algo que nós não podemos compactuar. Nós vamos
usar de todos os elementos, desde a prevenção até o uso de tecnologia, para
procurar vacinas que sejam comercializáveis."
De acordo com a presidenta, o governo federal está
mobilizando agentes de saúde de todo o país, além de toda a estrutura da Defesa
Civil e homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para ajudar nas ações
de controle do vetor. Para Dilma, o país enfrenta verdadeira guerra contra o
vírus Zika.
Agência Brasil
Um comentário:
É lastimável que durante décadas vem somente tomando medidas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika, deixaram de investir maciçamente na pesquisa da vacina nem a nível nacional e e nem internacional. O combate ao mosquito gera empregos isto é bom para a manutenção dos dados de crescimento do emprego no governo do PT.
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