terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Campanha em prol de criança com leucemia em SFI arrecada até agora R$1.811,00

O drama de uma família emociona a cidade de São Francisco de Itabapoana que "parou" para acompanhar pela Rádio São Francisco FM o sofrimento da mãe Arlete que além de perder o companheiro assassinado, está com o filho internado com leucemia na Beneficência Portuguesa.


A mãe Arlete ainda não teve coragem de falar ao filho Alessandro (foto na Beneficência Portuguesa) que o pai fora assassinado.

Rosane Berto com os familiares de Alessandro. A tia, Eliandra, dá seu depoimento emocionada
Uma campanha encetada pela Rádio São Francisco FM, em São Francisco de Itabapoana-RJ, hoje, 02-12, em prol de Alessandro Campos Chagas, 4 anos, portador de leucemia arrecadou até às 18 horas, a importância de R$1.811,00 que foi entregue agora, a Arlete Campos da Silva, mãe do Alessandro. A campanha “parou” a cidade de São Francisco de Itabapoana, mobilizando toda a comunidade com a história de Arlete. Mãe de cinco filhos, quatro deles do primeiro casamento, e, Alessandro de um relacionamento com Alexsandro das Chagas que foi morto assassinado domingo em Santa Clara, Arlete foi até a Rádio na esperança de conseguir pelo menos R$150,00 para ajudar nas despesas de lanches e passagens para Campos. O drama da família fez muita gente se emocionar nos estúdios da Rádio São Francisco FM, e, até o momento a campanha arrecadou muito mais do que ela imaginava. Há quinze dias Arlete, que mora no bairro de Macuco de São Francisco, começou sua peregrinação pelos hospitais até que acabou descobrindo que o filho é portador de leucemia. O diagnostico que chegou a Rádio São Francisco FM, apresentado pelos familiares é assinado pela médica Esther Dias Vieira Junior. O diagnóstico diz que Alessandro Campos Chagas é paciente com leucemia linfoblástica, necessita de condições básicas de higiene, residência de alvenaria com saneamento básico, necessitando também de alimentação especial como frutas, verduras e leite. “A médica está aguardando meu filho se recuperar e ganhar peso para começar o processo de quimioterapia”, disse. Por enquanto, Arlete está com o filho Alessandro internado no Hospital Beneficência Portuguesa. Ela procurou a Rádio São Francisco em busca de ajuda financeira já que não tem dinheiro nem para ir ao Hospital acompanhar o filho. “Não estou trabalhando, sou mãe solteira e além do Alessandro com esta doença, tenho um filho com epilepsia”, disse. Segundo Arlete Chagas, até para levar o filho ao médico teve que sair pelas ruas pedindo ajuda das pessoas. Desesperada ela chegou a Rádio São Francisco FM e encontrou o apoio que precisava através da população e de toda equipe de locutores da Rádio. O telefone da emissora não parava durante a campanha que através dos depoimentos dos ouvintes e da própria mãe fez muita gente chorar. Paulo Noel, diretor geral da Rádio São Francisco FM e responsável também por este Blog, assim que terminar a campanha, vai divulgar um relatório completo com os nomes de todas as pessoas que ajudaram com contribuição em dinheiro e gêneros alimentícios. A relação, uma espécie de prestação de contas, será divulgada aqui no Blog do Paulo Noel. Em meio ao drama vivido pelo filho, a notícia do assassinato do pai. “Não avisei ainda ao Alessandro que o pai morreu. E olha que o pai, era o doador natural de medula óssea caso seja necessário o transplante para salvar meu filho”, lamentou a mãe Arlete.

Um comentário:

Suzana Lima disse...

Fiquei muito sensibilizada com a história de Arlete e seu filho Alessandro. Á cinco meses atrás perdi minha filha Letícia de 4 quatro anos também com Leucemia em apenas (53) dias depois da descoberta da doença.
Sinto em informar, mas esta doença é muito cruel faz as crianças sofrerem muito e na maioria acabam morrendo.
Nós que não temos condições de pagar hospitais particulares para que seja feito o tratamento sofremos além de ver nossos filhos com câncer com a negligência que os médicos de hospitais públicos cuidam de nossas crianças.
Minha filha ficou internada no Hospital Infantil Darcy Vargas em São Paulo aonde foi extremamente mal-trada, negligênciada, sacrificada e por fim assasinada.
Desejo do fundo de meu coração que esta criança tenha mais sorte que as milhares que já se foram e que sua mãe tenha mais força do que eu estou tendo pois só penso hoje e morrer.
Atenciosamente
Suzana Lima