Vereador disse que Beto Azevedo estaria arquitetando sua morte. Prefeito se defende: “Jamais faria isso. Minha criação
não permite isso”.
O vereador de São Francisco de Itabapoana Fábio das Neves
Moreira, o Fabinho do Estaleiro, procurou alguns órgãos de imprensa na noite desta
segunda-feira (07), inclusive o Blog, para tornar público um plano que estaria sendo articulado
para assassiná-lo. Fabinho disse que é o prefeito Beto Azevedo quem estaria tramando o
plano.
“Fui procurado por uma autoridade policial que confirmou
um esquema tramado para me assassinar. A autoridade relatou essa descoberta, e que
o prefeito Beto Azevedo é o mentor. Três pessoas do Rio de Janeiro e duas da
região, incluindo um policial civil que se recusou a participar do esquema,
foram contatados para porem o plano em ação”, relata Fabinho. O parlamentar disse que foi orientado a sair do município, mas vai continuar os trabalhos da CP – Comissão Processante, criada na Câmara para apurar se o prefeito Beto Azevedo tem responsabilidade no esquema de desvio de verbas da Saúde, denunciado pela Operação Renascer da Polícia Federal. A CP pode resultar na cassação do prefeito.
O Blog conseguiu por telefone falar com o prefeito Beto Azevedo.
“Isso é a maior calúnia do mundo. Vou abrir um processo por danos morais contra
ele. Fabinho quer se promover à custa de uma mentira. Jamais eu faria isso.
Minha criação não permite algo dessa natureza. Eu estou sendo vítima de
perseguição, e até da política resolvi me afastar. No que depender de mim o
vereador pode ficar tranquilo. Fabinho deve jogar limpo e parar de enganar as
pessoas se fazendo de vítima. O que ele quer é ibope”, disse Beto.
Ainda de acordo com Fabinho, o procurador da Câmara
Municipal de SFI Sérgio Vitor foi testemunha dessa conversa com a autoridade
policial. O blog conversou com Sérgio Vitor. "Gostaria de esclarecer que, como já havia dito, na condição de
Procurador Geral da Câmara Municipal de SFI (servidor público concursado
e efetivo) só me manifesto em assuntos jurídicos e institucionais da
Câmara, mediante prévia autorização da Presidência da referida Casa de
Leis. Portanto nada tenho a dizer a respeito de assuntos particulares de
vereadores e servidores da Câmara", pontuou Sérgio.
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