Fotos: CARLOS GREVI / Ururau
Os fiscais apreenderam ainda 14
pássaros silvestres que estavam em gaiolas, e que foram então devolvidos à
natureza. Um dos três presos responderá também pelo crime de manter animais
silvestres em cativeiro.
Cerca de 40 pessoas foram
mobilizadas na ação, entre fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e
policiais do Comando de Policiamento Ambiental (CPAm). Ao percorrem o entorno
da estação ecológica, as equipes encontraram dezenas de fornos de carvão
clandestinos, que foram destruídos com o auxílio de uma retroescavadeira. Três
pessoas foram presas no local pela atividade ilegal.
O secretário estadual do
Ambiente, Carlos Minc, elogiou a operação, afirmando que as ações de combate
aos crimes ambientais vão continuar na região. “Estamos empenhados em combater
os degradadores do meio ambiente. Não vamos permitir que a Estação Ecológica de
Guaxindiba continue a ser carbonizada por fornos ilegais”, afirmou.
Segundo o coordenador da Cicca,
coronel José Maurício Padrone, nesse tipo de atividade existe uma série de
irregularidades, como poluição causada pela queima da madeira; trabalho
semelhante à escravidão, inclusive com a presença de menores; corte ilegal de
madeira; e ausência de licença ambiental para o exercício do negócio. “Quem for
flagrado produzindo carvão em desacordo com as determinações legais responderá
por crime ambiental, com pena de reclusão de uma a dois anos e multa de R$
500,00 por metro”, disse.
A Estação Ecológica Estadual de
Guaxindiba é o maior e último remanescente de Mata Atlântica do Norte do Estado
do Rio de Janeiro, sendo a cobertura vegetal mais expressiva e importante da
região. Antigamente, a região era conhecida como Mata do Carvão, devido à
grande quantidade de fornos de carvão que existiam nas redondezas.
Atualmente, a produção de carvão
é autorizada somente mediante licenciamento do Inea. Os critérios para esse
licenciamento ambiental são rigorosos, não se permitindo qualquer atividade do
gênero próxima a áreas protegidas. (Inea)
Um comentário:
Estou publicando este comentário da Leilaine Estella. Não é de Paulo Noel.
Na verdade quatro desses Fornos derrubados só queimavam Eucalipto, só que não tinha a licença para ser produzido o carvão, pois estava em andamento a papelada. E o local não foi a zona da Mata do Carvão e sim Fazenda Tipity, proximo a Divisa do Espirito Santo. E a Policia Ambiental, está de parabens, porque até onde sei eles não podiam soltar os passaros ali no local sem antes levar os passaros para o centro de Triagem para Adaptação deles na natureza. O que eles fizeram é Crime, e é certo que eles quebraram as gaiolas no local. em Operação coíbe estração ilegal de madeira na Mata do Carvão em SFI
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