sexta-feira, 8 de março de 2013

Conclave começa na terça-feira, 12


O conclave, reunião de cardeais que escolherá o novo Papa, vai começar na próxima terça-feira (12 ), anunciou o Vaticano nesta sexta (8). A data foi escolhida na segunda congregação do dia. Mesmo com a definição, está mantida uma nova congregação a ser realizada no sábado.

Odilo Majella 08.03 (Foto: Dylan Martinez/Reuters)
Cardeais brasileiros Dom Odilo Scherer e Dom Geraldo Majella na chegada
para congregação desta sexta-feira (8)  (Foto: Dylan Martinez/Reuters)
Diferentemente do conclave, em que só participarão os 115 cardeais com direito a voto, as congregações têm participação de todos os cardeais que estão no Vaticano.

Na manhã de terça deverá ser celebrada uma missa e, à tarde, começam as votações. A eleição ocorre num sistema de votações sucessivas até que um cardeal alcance 2/3 dos votos.

Isolamento

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, deu mais detalhes sobre como será conclave.

Os cardeais não poderão receber informações externas durante a reunião, nem poderão ler jornais, ouvir rádio, assistir à TV ou acessar a internet, como prevê a Constituição Apostólica.

De acordo com Lombardi, para garantir o sigilo do conclave, serão instalados bloqueios de comunicação para impedir o uso de equipamentos e dispositivos eletrônicos, como celulares. A medida já foi tomada com relação à Sala dos Sinodos, onde têm ocorrido as congregações, garantindo o segredo das reuniões.

Os cardeais não terão que passar por revista para entrar na Capela Sistina. local do conclave. Já os funcionários e demais pessoas devem ter de se submeter a um detector de dispositivos. Durante o período de reclusão para a escolha do novo Papa, os cardeais poderão se confessar.

Na entrevista coletiva foram mostradas imagens da Casa Santa Marta, onde os cardeais ficarão hospedados durante o conclave.

Os quartos ainda precisam ser sorteados, explicou Lombardi. "Não há diferença entre os quartos, é apenas uma questão de organização para manter a igualdade entre todos e não haver privilégios entre os cardeais", disse.

Do G1 com informações da EFE e Reuters

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