Somente três das 30 empresas que
se inscreveram para participar da licitação destinada à construção da Ponte
João Figueiredo, que ligará os municípios de São Francisco de Itabapoana (SFI)
e São João da Barra (SJB), apresentaram proposta. A licitação foi realizada na
tarde desta terça-feira, na sede do Departamento de Estradas e Rodagem do Rio
de Janeiro (DER-RJ). De acordo com o diretor do DER em Campos, Ivan Figueiredo,
a Comissão de Licitação do órgão solicitou um prazo de cinco dias para analisar
as propostas e, por isso, o resultado somente será conhecido no próximo dia 21.
Ivan disse que não foi informado
sobre os motivos pelos quais somente três empresas mostraram interesse em
participar do processo licitatório. Ele ressaltou que os critérios para escolha
da empresa são para a que melhor atender às condições do edital e apresentar o
menor custo para a obra. "Após a definição da empresa, as obras começam
dentro de 30 dias, tempo necessário para a assinatura dos contratos. A obra tem
custo oficial de R$ 137,2 milhões e deverá ser entregue em um ano",
informou.
Obra aguardada desde 81
A Assessoria de Imprensa do
DER-RJ informou que somente daria informações sobre o processo nesta
quarta-feira, depois de receber um relatório da Comissão de Licitação. Esse
processo chegou a ser adiado três vezes pelo Tribunal de Contas do Estado do
Rio de Janeiro (TCE-RJ), já que o projeto sofreu adequações e o próprio órgão
pediu vista para analisar a documentação.
Projeto - O projeto da nova ponte
tem 1,3 quilômetro de extensão por 16,2 metros de largura. O objetivo é
encurtar o percurso entre os municípios de SJB e SFI em aproximadamente 100
quilômetros. Em SJB, os pilares da nova obra serão construídos no entroncamento
da Rodovia BR-356 (Campos/SJB), próximo ao trevo que dá acesso às obras do
Complexo Industrial do Superporto do Açu e será ainda uma alternativa de
tráfego à Rodovia BR-101.
Há mais de 30 anos os dois
municípios aguardam pela conclusão da ponte. O projeto antigo, iniciado em 1981
com a construção dos pilares, teve de ser paralisado e abandonado devido às
questões ambientais. (Fonte: site O Diário de Campos dos Goytacazes )
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