A primeira informação que recebemos foi de um atropelamento. Estava na sala de redação do Blog e da Rádio e não imaginava que, em seguida, o telefone voltaria a chamar com a notícia que jamais gostaria que acontecesse: a morte de uma criança.
Parei tudo que estava fazendo para apurar o que teria acontecido. Por mais experiente no ofício de informar, com criança é diferente. Não tem como não nos emocionar.
Anjos não deveriam partir. Apenas cinco anos, um menino de sorriso alegre, amado pelos pais e familiares. Mas era verdade. A gente tem que se recompor e tocar em frente. Tenho filhos e seis netos. Parece que todas as crianças são iguais. Quando acontece com o filho que não é nosso a gente se coloca no lugar dos pais. Fiquei sabendo da correria que foi, quando o anjinho Odilon Neto chegou ao hospital, nos braços de uma pessoa.
Os médicos fizeram de tudo para ressuscitá-lo. Mas o anjinho já havia partido. O que dizer a essa mãe? O pai está no hospital em estado grave. E aos avós, o que falar? Os anjos não deveriam morrer.
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