A noite toda a espera do rabecão. A demora na remoção de cadáveres virou pratica comum.
É um absurdo o que acontece quando morre alguém em São Francisco de Itabapoana. Ontem, o corpo de Fabiano Crisanto, morto a tiros na Rua da Jaca 2 em SFI, permaneceu no quintal da casa onde fora executado, das 23 horas até por volta das 4 horas da madrugada quando chegou o rabecão do Instituto Médico Legal. O corpo ficou sob a chuva insistente apenas coberto por um plástico preto. E a família, dentro de casa aguardando o perito e o rabecão. É lamentável tudo isso. Alguma providência tem que ser tomada pelo governo do Estado para que haja uma remoção rápida do cadáver. É o mínimo que se exige. Chega de falta de respeito e consideração do Estado para com os moradores da nossa Região. É triste e constrangedor conviver com esse descaso.
2 comentários:
Esse descaso com a população sempre existiu,entra governo e sai e ninguém toma as devidas providências...só existe um veículo pra atender a região e a carência de funcionários contribui p/o mau atendimento na liberação dos mesmos,muitas vezes falta o médico p/a autópsia,aumentando ainda mais o sofrimento das famílias.
Vários casos semelhantes já aconteceram no nosso Município,corpos na chuva,na lama ou ate´mesmo no sol forte à espera do rabecão!Isso e´um absurdo!!Ao mesmo tempo,na liberação do IML o descaso é muito grande,muitas vezes a ausência do Médico- LEGISTA no cumprimento do Dever e isso dentre outras aberrações ...dificulta a liberação para o sepultamento.
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