terça-feira, 11 de novembro de 2008

Jibóia medindo 1,72 encontrada por pescador em Guaxindiba

A jibóia é de índole pacifica, não é venenosa e nunca ataca o homem.


A jibóia solta pelo pescador na Estação ecológica Estadual de Guaxindiba.

A sub-secretária de Meio Ambiente, Jocilene da Silva Lima, a Leninha Lima, mediu a cobra de 1,72 de cumprimento. Dudú, o pescador, exibe para o Blog do Paulo Noel antes de devolvê-la a natureza
Uma cobra medindo 1,72 de cumprimento, encontrada nesta terça, 11-11, pelo pescador Eduardo, mais conhecido por Dudú, foi devolvida ao seu habitat natural na Mata do Carvão – a Estação ecológica estadual de Guaxindiba. Tão logo achou a cobra, o pescador fez contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de SFI e comunicou o fato, imediatamente, a sub-secretária Jocilene da Silva Lima, mais conhecida por Leninha Lima. Segundo Leninha a cobra foi encontrada numa árvore do manguezal que compõe a Foz do Rio Guaxindiba na vazante em Sossego e Guaxindiba. “O Eduardo agiu ecologicamente correto”, disse Leninha.
Conheça mais sobre a espécie
Na realidade, a jibóia é de índole pacifica, não é venenosa e nunca ataca o homem. Ao contrário, foge à sua aproximação. A jibóia apanha as suas vítimas ficando à espreita ou surpreendendo-as silenciosamente. Enrosca-se em torno delas e contrai o corpo até que a vítima não consiga mais respirar e morra sufocada. Engole a vítima tragando a cabeça primeiro e a digere devagar, caindo num torpor que dura às vezes diversas semanas. Despende pouca energia e pode ficar muito tempo sem comer. Essa grande serpente vive nas florestas densas da América do Sul. Passa a maior parte do tempo em árvores. Quando ameaçada, foge, mas muito lentamente. Pode também tentar assustar o inimigo silvando alto.

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