Foram muitas mensagens por toda a Praça Central de Rio das Ostras.
Amigas – Associação de Mulheres Interessadas em garantir apoio e solidariedade.
Sonia Tojal, presidente da Amomar, entre dois volutários exibem a faixa "diga não a violência contra a mulher".
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A violência sexual contra mulheres em Rio das Ostras mobilizou estudantes, professores e lideres comunitários e, terminou com uma manifestação na Praça José Pereira Câmara conhecida Praça do Centro de Rio das Ostras. A passeata dos cidadãos de Rio das Ostras, conforme diz o texto de um folheto espalhado pela cidade, saiu às 14 horas fazendo o percurso desde o PURO – o Pólo Universitário de Rio das Ostras, passando pela prefeitura até a Praça José Pereira Câmara. Durante o percurso e no local da manifestação os organizadores contaram com apoio da PM e da Guarda Civil Municipal. O Blog do Paulo Noel assistiu à manifestação e resolveu produzir esta matéria, já que o evento aconteceu bem em frente ao hotel onde nossa equipe está hospedada há dois dias. O Blog não veio a Rio das Ostras com esta finalidade. Mas decidimos dar destaque ao fato por varias razões. Primeiro porque seremos amanhã o que Rio das Ostras é hoje. Antes de viajar para a China a prefeita Carla Machado foi enfática quando disse que na próxima década São João da Barra, Campos e São Francisco de Itabapoana terão mais de 800 por cento de aumento de sua população com a implantação do complexo portuário do Açú. Assim, quem mora em Rio das Ostras pode muito bem dizer “eu sou você amanhã”. Mas vamos à matéria. Segundo Sonia Tojal, presidente da Amomar – Associação de Moradores de Mariléia em 10 anos o numero de habitantes de Rio da Ostras cresceu de 43 mil para 110 mil habitantes. “Temos apoio da Guarda Municipal, mas não é o suficiente. Precisamos que a PM aumente o efetivo policial e amplie a frota de viaturas policiais”. O Coronel Sergio Pinto comandante da Guarda Municipal e Secretário de Segurança Pública e Controle Urbano, disse que dará o apoio com a presença mais ostensiva dos guardas na área do PURO.
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Sem segurança não dá
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Com faixas e utilizando megafones os universitários saíram às ruas chamando a atenção para os diversos casos de violência que estão ocorrendo Rio das Ostras. No folheto distribuído durante a caminhada contra a violência os estudantes denunciaram que seis estudantes sofreram violência sexual nos últimos seis meses. “A escalada da violência, segundo o texto do folheto, atingiu índices assustadores: assaltos, invasões a residências e agora os estupros”. “As ameaças constantes e o clima de insegurança tem dificultado inclusive a presença dos alunos nas aulas”, revela os estudantes.
Emancipação
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Rio das Ostras, município emancipado (está separada de Casimiro de Abreu desde o início dos anos 90) como todo município em desenvolvimento enfrenta sérios problemas com a violência. Ocorre que em Rio das Ostras, a situação estaria fora de controle, pois além de assassinatos, assaltos a padaria, quiosques, restaurante, drogarias, pedestres, roubos na saidinha do banco, agora o município vem enfrentando uma onda de estupros que está assustando as mulheres da cidade.
Segundo o Blog http://www.passarim.zip.net/ “O PURO (Pólo Universitário de Rio das Ostras) hoje tem um problema grave de espaço (o prédio anexo, que deveria abrigar mais da metade das aulas, nem começou a ser construído) e fica num local desabitado da cidade, onde já há algum tempo vêm acontecendo casos de violência. Policiamento? Nada - o contingente da polícia militar para toda a cidade de Rio das Ostras é mínimo, não chega a quarenta policiais. Guarda municipal? Pois é, nada também. Nem iluminação nas ruas nem nada. Consequência? Assaltos quase todos os dias. Até aí tudo bem, claro. Mas a coisa fica inaceitável quando as mulheres do lugar passam a conviver com a ameaça de abuso sexual. Estupro, pra falar sem meias palavras. Um caso isolado um ano atrás, outro que aconteceu noutro curso, de repente se sabe de dois casos e aí começam a haver os relatos de que isso aconteceu com mais garotas que não chegaram a avisar à direção do Pólo.... Vários moradores de Rio das Ostras comentam que, embora os índices de violência da cidade estejam subindo (é o município com maior número de estupros da região), a prefeitura tem feito o que pode e o que não pode para evitar que isso apareça na mídia. Por isso, peço aos leitores que tenham ligações na imprensa que repassem as informações sobre o que está acontecendo por lá. A atual administração está numa situação confusa - o prefeito foi cassado anteontem, mas ainda pode recorrer -, mas o fato é que a gente não pode achar normal que este tipo de problema seja varrido para debaixo do tapete”, diz o blogueiro". Na Praça, o Centro de Formação Artística contrasta com o que vem ocorrendo em Rio das Ostras. Enquanto ouvíamos os decursos inflamados dos estudantes e lideres comunitários, no Centro de Formação Artística um outro lado de Rio das Ostras exibia, pelos vidros transparentes, jovens aprendendo musica, danças de bale e aulas de teatro. Alguém há de afirmar que “não se pode preparar o omelete sem quebrar os ovos”. Mas pelo que assistimos em Rio das Ostras é bom que São João da Barra e Região comecem a colocar “as barbas de molho".
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Sem segurança não dá
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Com faixas e utilizando megafones os universitários saíram às ruas chamando a atenção para os diversos casos de violência que estão ocorrendo Rio das Ostras. No folheto distribuído durante a caminhada contra a violência os estudantes denunciaram que seis estudantes sofreram violência sexual nos últimos seis meses. “A escalada da violência, segundo o texto do folheto, atingiu índices assustadores: assaltos, invasões a residências e agora os estupros”. “As ameaças constantes e o clima de insegurança tem dificultado inclusive a presença dos alunos nas aulas”, revela os estudantes.
Emancipação
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Rio das Ostras, município emancipado (está separada de Casimiro de Abreu desde o início dos anos 90) como todo município em desenvolvimento enfrenta sérios problemas com a violência. Ocorre que em Rio das Ostras, a situação estaria fora de controle, pois além de assassinatos, assaltos a padaria, quiosques, restaurante, drogarias, pedestres, roubos na saidinha do banco, agora o município vem enfrentando uma onda de estupros que está assustando as mulheres da cidade.
Segundo o Blog http://www.passarim.zip.net/ “O PURO (Pólo Universitário de Rio das Ostras) hoje tem um problema grave de espaço (o prédio anexo, que deveria abrigar mais da metade das aulas, nem começou a ser construído) e fica num local desabitado da cidade, onde já há algum tempo vêm acontecendo casos de violência. Policiamento? Nada - o contingente da polícia militar para toda a cidade de Rio das Ostras é mínimo, não chega a quarenta policiais. Guarda municipal? Pois é, nada também. Nem iluminação nas ruas nem nada. Consequência? Assaltos quase todos os dias. Até aí tudo bem, claro. Mas a coisa fica inaceitável quando as mulheres do lugar passam a conviver com a ameaça de abuso sexual. Estupro, pra falar sem meias palavras. Um caso isolado um ano atrás, outro que aconteceu noutro curso, de repente se sabe de dois casos e aí começam a haver os relatos de que isso aconteceu com mais garotas que não chegaram a avisar à direção do Pólo.... Vários moradores de Rio das Ostras comentam que, embora os índices de violência da cidade estejam subindo (é o município com maior número de estupros da região), a prefeitura tem feito o que pode e o que não pode para evitar que isso apareça na mídia. Por isso, peço aos leitores que tenham ligações na imprensa que repassem as informações sobre o que está acontecendo por lá. A atual administração está numa situação confusa - o prefeito foi cassado anteontem, mas ainda pode recorrer -, mas o fato é que a gente não pode achar normal que este tipo de problema seja varrido para debaixo do tapete”, diz o blogueiro". Na Praça, o Centro de Formação Artística contrasta com o que vem ocorrendo em Rio das Ostras. Enquanto ouvíamos os decursos inflamados dos estudantes e lideres comunitários, no Centro de Formação Artística um outro lado de Rio das Ostras exibia, pelos vidros transparentes, jovens aprendendo musica, danças de bale e aulas de teatro. Alguém há de afirmar que “não se pode preparar o omelete sem quebrar os ovos”. Mas pelo que assistimos em Rio das Ostras é bom que São João da Barra e Região comecem a colocar “as barbas de molho".
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